Questão:
Quando é que o povo brasileiro vai aprender a respeitar o direito do outro?
Arle
2006-10-02 15:39:04 UTC
Votar é um dever e um direito do cidadão. O voto é secreto, portanto, cada um tem o direito de votar em quem quiser, mesmo que isto não satisfaça o desejo da maioria. Exercer a cidadania é também o exercício de aceitar que o outro seja diferente, e, mesmo assim, respeitá-lo e amá-lo. Respeite a opinião alheia.
Nove respostas:
anonymous
2006-10-02 15:46:56 UTC
A questão talvez seja simples. A solução, no entanto, é complexa. Nós aprendemos com aquilo que vivemos. Para aprender a respeitar o direito do outro (e tudo o mais que precisamos aprender para viver bem) precisamos começar dentro de casa. A família é a melhor escola para ensinar valores éticos e morais. Se tivermos a felicidade de aprender esses valores dentro de nossas casas e tivermos a coragem para cobrar dos demais, vamos criar uma corrente de bons valores. E com nosso exemplo vamos ajudar a conscientizar outras pessoas a serem éticas, educadas, honestas e bons cidadãos. O problema é que o exemplo que vem dos poderosos é sempre o pior. Políticos desonestos temos aos montes. Policiais corruptos, nem se fala! E por aí vai. Mas podemos fazer a nossa parte, como o beija-flor na história do incêndio na floresta. E torcer para que outros sigam o nosso exemplo.
anonymous
2014-11-10 22:08:32 UTC
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anonymous
2006-10-02 16:27:07 UTC
Serra deve ter o mesmo tratamento que usaram para incriminar Humberto Costa" O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, diz que “o período de ouro da Planam” se deu quando José Serra e Barjas Negri foram ministros



Por Hugo Marques



O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, coordena neste momento 450 auditores que estão em campo esquadrinhando nos municípios a máfia das ambulâncias. É a maior auditoria já feita no País na área de saúde. No início da semana, em Brasília, ele lembrou que já existem “documentos e depoimentos de parlamentares que fazem acusações ao então secretário executivo Barjas Negri e ao ex-ministro José Serra”. Hage sustenta que os indícios de envolvimento de Barjas e Serra no esquema têm de ser apurados com rigor. “Em relação a Serra deve ser dado o mesmo tratamento que usaram para incriminar Humberto Costa”, acredita. Ex-ministro da Saúde do governo Lula, Costa foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de formação de quadrilha.



Mestre em administração pública pela University of Southern California, em Los Angeles, e em direito pela Universidade de Brasília, Hage foi prefeito de Salvador, deputado federal constituinte, juiz e consultor da Organização dos Estados Americanos (OEA). Com base nas investigações feitas até aqui pelos auditores da CGU, o ministro está convencido de que os sanguessugas vêm agindo dentro do Ministério da Saúde desde a década passada. O atual governo, diz ele, está destampando um esquema de corrupção que se desenrola, comprovadamente, desde 1998. A ISTOÉ, o ministro Hage concedeu a seguinte entrevista:



ISTOÉ – Pela investigação conjunta da Controladoria Geral com a Polícia

Federal, pode se dizer quando a máfia dos sanguessugas começou a atuar?

Jorge Hage – Com o Grupo Planam, pelo menos em 1998. Quanto a outros grupos empresariais, que atuam na venda de ambulâncias a prefeituras, temos indícios de que isto vem de época anterior. É o caso do Grupo Domanski. Fixando-nos apenas no Grupo Planam, temos nos levantamentos já feitos de um conjunto de prestações de contas que recolhemos nos núcleos regionais do Ministério da Saúde, focando no período 2000 a 2005, que os anos de 2001 e 2002 foram aqueles em que se destinou um volume maior de recursos à aquisição de ambulâncias. Em 2001, o total de R$ 60 milhões desse conjunto de prestações de contas foi destinado à compra de ambulâncias. E desses R$ 60 milhões, quase R$ 20 milhões foram abocanhados pelo Grupo Planam, o que representa 32,65%. No ano 2002, o total foi para R$ 45 milhões e, desses, R$ 27 milhões foram para o Grupo Planam, o que representa quase 60%. Nos anos 2003 e 2004, os porcentuais abocanhados pelo Grupo Planam caem para 32% e 22%.



ISTOÉ – Os números, então, mostram que o auge da máfia foi nos anos

de 2001 e 2002?

Hage – Os números mostram e, portanto, confirmam uma declaração do próprio senhor Vedoin de que esse período foi o período de ouro para a Planam.



ISTOÉ – A investigação mostra que o grupo Planam se infiltrou nos dois governos?

Hage – Os dados e os números mostram isso. Só não enxerga quem não quer. O que tenho dito e repetido é que esses indícios todos têm que ser apurados independentemente de se referirem a períodos do atual governo ou do governo anterior. A investigação, a apuração tem que ser isonômica, isenta e sem partidarismo. O que não é de se admitir é que o escândalo sanguessuga seja atribuído ao atual governo. O mérito do atual governo foi ter desvendado este escândalo do sanguessuga, foi ter desvendado este esquema. Nenhum governo anterior jamais fez fiscalizações, auditorias e investigações capazes de descobrir o que já estava aí, segundo está absolutamente comprovado, desde o período do governo anterior.



ISTOÉ – Por que a partir de 2003 a Planam começa a abocanhar um porcentual menor das compras governamentais, em relação a 2002?

Hage – Não tenho condições de dizer ainda a razão pela qual diminuiu. O que tenho por enquanto são os números que mostram que a Planam nadava numa facilidade maior no período do governo passado, que se locupletava com uma participação maior no conjunto das verbas destinadas à compra de ambulâncias, pelo menos julgando pelo universo de prestações de contas que nós temos em mãos, porque isso significa os convênios já executados.



ISTOÉ – Por que o sr. acha que a Planam nadava de braçada no governo anterior?

Hage – Isso foi dito pelo próprio Vedoin na entrevista a ISTOÉ. O que afirmei confere com os dados financeiros que apuramos até agora, que mostram o crescimento da “cota” da Planam justamente nos anos 2001 e 2002.



ISTOÉ – Como é a origem dos sanguessugas?

Hage – Com o Grupo Planam, segundo as informações até aqui reunidas, eles

se consolidam em 1998, embora os próprios Vedoin, em seus depoimentos prestados à Polícia, em juízo, revelem que já atuavam em anos anteriores. Atuavam adquirindo veículos do Grupo Domanski, liderado pelo senhor Silvestre Domanski.

A partir de 1998, o Grupo Planam começa a se estabelecer com montagem própria dos veículos em Cuiabá. Anteriormente, quem dominava o mercado, ao que tudo indica, era o Grupo Domanski. Numa carta dirigida a prefeitos, em que esse senhor Silvestre Domanski se apresentava, que consta de um inquérito civil do Ministério Público de Minas Gerais, em 1999 esse senhor já dizia que atuava no ramo há pelo menos 15 anos.



ISTOÉ – A CGU está com quantos auditores fazendo a grande auditoria dos sanguessugas hoje?

Hage – Nós estamos com cerca de 450 auditores da Controladoria e do Departamento de Auditoria do SUS, do Ministério da Saúde, numa ação articulada, combinada, junto com o ministro da Saúde, em mais de 600 municípios do País, num trabalho de campo, de verificação in loco para confirmar as suspeitas advindas da análise preliminar que fizemos aqui em Brasília com 3.040 prestações de contas, recolhidas nos núcleos do Ministério nos Estados. Aí então programamos esta visita aos municípios onde houve aquisição de ambulâncias do Grupo Planam. Essa fiscalização começou no dia 4 de setembro, com um prazo previsto inicialmente em torno de 45 dias.



ISTOÉ – A CPI anunciou que vai investigar este novo personagem, Abel Pereira, recebendo dinheiro da máfia. A CGU vai dar apoio à CPI nessa investigação?

Hage – A CGU está disposta a apoiar a CPI em tudo que for da sua competência. Naquilo que depender de algum documento de auditoria, nós estamos sempre abertos a atender a todos os pedidos do presidente da CPI.





"A Planam nadava numa facilidade maior no período do governo passado", diz. "O que não é de se admitir é que

o escândalo sanguessuga seja atribuído ao atual governo"

ISTOÉ – O sr. diz que no atual governo

se ampliou a investigação e aparece

o resultado do trabalho. É um problema de aumento de máfias ou estão descobrindo grupos que agiam

há muito tempo?

Hage – Nós não descobrimos até hoje, no trabalho da CGU desde 2003, nenhum esquema que tenha sido inaugurado no atual governo. Todos os escândalos que nós temos descoberto vêm de governos anteriores e estavam aí alguns deles até em períodos anteriores ao governo anterior. A única novidade que há é que esse governo investiga, fiscaliza, revela e divulga os resultados do seu trabalho, sem esconder nada, sem jogar o lixo para debaixo do tapete. Esse governo assumiu o compromisso, desde o início da instalação da nova Controladoria Geral da União, de trabalhar em parceria aberta com o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal. Trabalhamos em parceria com órgãos externos e autônomos em relação ao Poder Executivo. E é por isso que todos esses esquemas que aí estavam estão sendo descobertos da forma que tenho dito: o que este governo fez foi retirar a tampa do esgoto. E todo o mau cheiro que está vindo à tona é algo que estava aí acumulado há muito tempo.



ISTOÉ – Há pouco tempo parece que a mídia teria distorcido uma declaração do sr., que o senhor teria falado que haveria depoimentos de deputados.

Hage – Houve apenas um lapso, que é perfeitamente compreensível, dos jornalistas que me entrevistaram de pé, no Planalto. Não é nada intencional, imagino eu. Eu me referia ao fato de que as novas declarações do senhor Vedoin, das quais eu estava sendo informado naquele momento pelos jornalistas, e que depois viriam a circular na revista ISTOÉ, deveriam, na minha opinião, ter o mesmo peso que as declarações desses mesmos cidadãos quando elas incriminavam ministros do atual governo. Então eu dizia que elas deveriam ser tratadas com a mesma valoração, o mesmo grau de credibilidade, isto é, com as cautelas devidas às declarações de réus sob delação premiada, mas que mereciam investigação, e que mereciam ser, como todos os outros indícios, cruzadas com outros indícios. Então, eu dizia que, no caso dos ministros do governo anterior, as declarações dos Vedoin deveriam também ser levadas em conta, com as mesmas reservas, e confrontadas com outras declarações e depoimentos.



ISTOÉ – O sr. acha que as novas declarações dos Vedoin incriminam

o ex-ministro Serra?

Hage – Uma declaração isolada não pode incriminar ninguém. Repito o que já disse: a meu ver, as novas declarações devem ter o mesmo tratamento das anteriores, que foram usadas para acusar outros ex-ministros, ou seja, elas merecem a mesma atenção e a mesma cautela. O que não se pode é atribuir açodadamente “foro de verdade” ao que dizem os réus quando acusam autoridades deste governo e levantarem-se todas as dúvidas do mundo, sobre os mesmos declarantes, quando eles acusam autoridades do governo anterior.

A Polícia Federal apreendeu vídeo, DVD e fotos que mostram o candidato a governador em São Paulo pelo PSDB, José Serra, na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas em Cuiabá em 2001.



O material, segundo a PF, seria vendido por R$ 2 milhões por Luiz Antônio Vedoin, chefe dos sanguessugas, ao petista Valdebran Carlos Padilha da Silva, preso pela PF hoje de madrugada no aeroporto Congonhas (SP).

O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Geraldo Pereira, disse que foram encontrados mais de R$ 1,8 milhão, em dinheiro (dólar e real) em um hotel de São Paulo. A quantia seria usada no pagamento do material.



O presidente municipal do PT em Cuiabá, Jairo Rocha, disse que Valdebran está filiado ao partido desde agosto de 2004. Ele só não assumiu uma diretoria da Eletronorte no início do governo Lula porque uma ala petista enviou à estatal dossiê em que aponta suposta fraude de Valdebran em licitação de uma prefeitura em 2001, disse Rocha.



Também foi preso em São Paulo o advogado Gedimar Pereira Passos, ex-agente da PF, informou Pereira. A operação da PF começou no aeroporto de Cuiabá às 23h30 de ontem.

Paulo Roberto Trevisan, primo de Vedoin, foi detido, embarcando para São Paulo, quando subia a escada do avião com uma pasta azul levando uma fita, um DVD e várias fotos que registram a presença de Serra e de outros tucanos na solenidade de entrega de 41 uma ambulâncias em Cuiabá, no mês de maio de 2001.



As ambulâncias, entregue a prefeituras, foram vendidas por empresas da máfia de sanguessugas.



Não há acusações do envolvimento de Serra com o esquema da liberação de verbas para o esquema de Vedoin. No DVD, Serra aparece discursando, assim como o deputado Lino Rossi (PP-MT), apontado com o campeão no recebimento de propina: R$ 3 milhões.



Levado à PF, Paulo Trevisan disse que iria entregar o material em São Paulo a pedido de Vedoin a uma pessoa que o reconheceria pela pasta azul. Em seguida, Trevisan foi liberado.



A PF então acionou agente de São Paulo que prenderam Valdebran e Pereira Passos. Depois foi apreendido o dinheiro. Outra providência da PF foi pedir a prisão de Vedoin, o que acabou ocorrendo hoje.



Conforme o superintendente da PF, os policiais receberam uma informação de que Paulo Trevisan estava levando o material a São Paulo. A Justiça Federal havia determinado escutas telefônicas para monitorar Vedoin. Ainda segundo o superintendente, a PF descobriu a manobra de Trevisan ao abrir novo inquérito uma segunda fase de investigação da máfia dos sanguessugas.



"No vídeo aparece José Serra. Tem fotos do [candidato a presidente Geraldo] Alckmin [PSDB] e do [senador tucano] Antero [Paes de Barros] e deputados daqui", afirmou o superintendente da PF. Não há informação de que Alckmin tenha participado do evento

O nome do ex-prefeito de São Paulo José Serra, líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado de São Paulo, aparece no escândalo dos sanguessugas. Em entrevista à revista "ISTO É", Luiz Antonio Vedoin e Darci Vedoin, donos da empresa Planam, afirmam que as compras superfaturadas de ambulância começaram na gestão do tucano no Ministério da Saúde. Luiz Vedoin chegou a dizer: "naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado". Quando soube da denúncia, Serra se defendeu e afirmou que as acusações fazem parte do "kit baixaria do PT".



Leia abaixo a entrevista de Rodrigo Flores com o deputado Antonio Carlos Biscaia no UOL News.



Rodrigo Flores- O que muda com as novas denúncias?



Antonio Carlos Biscaia- Todas as denúncias que chegam ao nosso conhecimento, por intermédio de entrevistas dos Vedoin, merecem investigações desde que sejam também apresentadas ao juiz da Segunda Vara Federal de Cuiabá e à própria CPI. Se neste caso, os fatos forem comunicados oficialmente à CPI, serão investigados como quaisquer outros fatos que se tenha conhecimento e que possa revelar participação no esquema dos sanguessugas.



RF- A informação de que 70% do total de ambulâncias superfaturadas tiveram verbas liberadas até 2002, dentro do período de gestão de Serra e Barjas Negri, é nova para a CPI?



ACB - Nós sabemos que o esquema Vedoin iniciou-se no ano de 2001, aproximadamente. E tinha também fatos que se investigados revelavam algum tipo de questão pouco esclarecida. Como por exemplo, a entrega no ano de 2002, de um grande número de ambulâncias sem que o grupo Vedoin ainda tivesse recebido qualquer valor. Essas ambulâncias estavam estimadas no valor de R$ 8 milhões. É muito estranho que um grupo empresarial entregue ambulâncias no valor de R$ 8 milhões sem que tivesse recebido nada até o momento. Tudo isso merecia alguma investigação. Pelos fatos agora revelados, essas investigações têm que se aprofundar ainda mais.



RF-Está no plano da CPI convocar José Serra, Barjas Negri, ou algum outro ex-ministro para prestar esclarecimentos diante dos novos fatos?



ACB-Já há requerimentos apresentados à CPI para a inquirição do ex-ministro José Serra, Barjas Negri, e também do ex-ministro Humberto Costa. Eu defendo que logo depois do período eleitoral esses requerimentos sejam aprovados e essas pessoas sejam ouvidas.



RF-A expectativa é de que possa acontecer quando? Antes das eleições é difícil?



ACB-Não, antes das eleições nada mais poderá ser feito. A reunião da CPI já está convocada para o dia 4 de outubro. Quarta-feira depois das eleições.



RF-Diante das novas denúncias, o sr. foi procurado por alguém do PSDB?



ACB-Eu conversei hoje com o deputado Carlos Sampaio, do PSDB, sub-relator [da CPI dos Sanguessugas] e disse a ele que, neste momento, era precipitado qualquer afirmação para responsabilizar, como eu também não concordava que nada fosse feito, nenhuma nota, no sentido de inocentar. Temos que investigar todos os fatos e procurar evitar que haja qualquer tipo de conotação política ou partidária neste processo eleitoral. No que depender de mim, a CPI não passará a ser palco de disputa eleitoral.



RFJá havia indícios de algumas irregularidades na gestão José Serra?



ACB-Eu posso afirmar que sim. Os depoimentos revelavam que alguma coisa suspeita teria acontecido nos anos 2001 e 2002, mas nada que indicasse a participação de qualquer pessoa. Eu ainda não vi o teor do que está sendo divulgado por sites na internet, nem o que vai ser divulgado pela revista. Mas pelo o que está sendo noticiado são elementos que exigem investigação sem dúvida alguma.



RF-E uma nova convocação dos Vedoin? eles já prestaram alguns depoimentos, seja na CPI ou no Ministério Público e sempre aparece coisa nova.



ACB-Eu sempre fui contra essas reiquirições. A última vez que estive com Luiz Antonio Vedoin e Darci Vedoin, eu os adverti que esse procedimento iria acabar provocando problemas para a CPI, para as investigações e para eles próprios, que estão com liberdade provisória. E aí dentro de um processo para ter os benéficos da delação premiada. Não tenho dúvida que com essa prisão de Luiz Antonio Vedoin a situação dele se agrava. Embora tudo o que eles digam sempre têm uma comprovação. No momento certo, do depoimento judiciário e em outras oportunidades dava para perceber com clareza que eles sempre sonegaram informações com o objetivo de negociar as provas que eles tinham.



RF-Mas a delação premiada chegou a ser proposta?



ACB-Há um acordo deles com o juiz Jeferson Schnaider, o que significa que eles estavam presos há 80 dias e foram colocados em liberdade. Se os depoimentos prestados fossem- como foram- importantespara a comprovação de todo o esquema, eles poderiam ter isenção de suas penas e até uma redução considerável. Esse é o processo, é isso que prevê a legislação.

Segundo donos da Planam, esquema

das ambulâncias tinha um empresário

de Piracicaba, Abel Pereira, que operava

dentro do Ministério da Saúde



Por Mário Simas Filho e Biô

Barreira (foto) – Cuiabá (MT)



Na tarde da quinta-feira 14, quando receberam a reportagem de ISTOÉ na confortável casa de um amigo em um bairro nobre de Cuiabá (MT), os empresários Darci e seu filho Luiz Antônio estavam tensos. Antes de gravarem a entrevista consultaram dois advogados e em três oportunidades a conversa foi paralisada. Gravador desligado e Darci, com 66 anos, reclamava de problemas com sua pressão arterial. “Tenho ido quase todos os dias ao hospital e hoje com certeza sairei daqui para o pronto-socorro”, dizia com ar abatido. Luiz Antônio, mais falante, parecia dar pouca atenção aos reclamos do pai e insistia em manifestar seu “real interesse” em colaborar com as investigações. “Precisamos mudar nossa imagem. Não é verdade que estejamos mudando de versão a cada momento. Vamos colaborar com a Justiça provando tudo o que dizemos”, afirmava Luiz Antônio. Ambos temem que manobras políticas possam fazer com que percam os benefícios legais obtidos com o instituto da delação premiada. De fato, sem esse benefício, é grande a possibilidade de voltarem para a prisão, onde estiveram por 80 dias entre maio e julho deste ano. Mais experiente, Darci parecia profundamente incomodado na condição de “delator”, embora demonstrasse ter clareza de que tudo será desvendado e que sua colaboração apenas irá acelerar um processo de investigação. “Sou um homem que faz acordo com o fio do bigode. Trabalho há 30 anos com o Congresso e nunca passei por uma situação como essa”, afirmava o pai. A seguir, trechos da entrevista:



ISTOÉ – Os srs. entregaram à Justiça e à CPI diversos documentos. Entre eles estão extratos bancários que mostram depósitos feitos para pessoas físicas e jurídicas ainda não mencionados nesse caso. Como esses documentos podem ajudar nas investigações sobre os sanguessugas?

Luiz Antônio Vedoin – São depósitos relacionados ao Abel Pereira. Nós criamos uma parceria com ele para a liberação de verbas para a compra de ambulâncias em vários municípios.

Darci Vedoin – Quando o dinheiro era liberado, o Abel nos indicava as contas e as pessoas para as quais deveriam ser feitos os depósitos. O que entregamos são os comprovantes desses depósitos.



ISTOÉ – Quem é Abel Pereira?

Luiz Antônio – É um empresário de Piracicaba que operava dentro do Ministério da Saúde para nós. Era ele quem conduzia todo o processo e fazia sair todos os empenhos... Era um operador, uma pessoa indicada e muito ligada ao Barjas Negri, secretário executivo do Ministério quando José Serra era o ministro e seu sucessor.

Darci – O Barjas Negri é o braço direito do José Serra. Nosso esquema já funcionava no Ministério. Quando o Serra saiu, o Barjas assumiu o Ministério e foi indicado o Abel para continuar a operar.



ISTOÉ – O Abel, então, deu continuidade a um esquema que já existia?

Darci – Quando nós iniciamos a montagem, em 1998, já existia esquema dentro do Ministério da Saúde, com os parlamentares. Nós acertávamos com os parlamentares e o dinheiro saía. Naquela época era muito mais rápido para sair os empenhos e os pagamentos.



ISTOÉ – A que época o sr. se refere exatamente?

Darci – Entre 2000 e 2002. Quando o Serra era ministro foi o melhor período para nós. As coisas saíam muito rápido.



ISTOÉ – Como exatamente funcionava o chamado Esquema Sanguessuga?

Darci – O parlamentar apresentava a emenda orçamentária pedindo o recurso e quando o dinheiro era liberado nós pagávamos 10% ao parlamentar. A cobrança deles sempre foi de 10% sobre o valor da emenda.

Luiz Antônio – No melhor período, quando o Serra e depois o Barjas eram os ministros, a bancada do PSDB é que conseguia agir com maior rapidez. Com eles era muito mais fácil e muito rápido. Quando as emendas eram da bancada era coisa de um dia para o outro.

Darci – A confiança de pagamento naquela época era tão grande que nós chegamos a entregar cento e tantos carros somente com o empenho do Ministério da Saúde, antes de o dinheiro ser liberado. Isso acontecia no País inteiro. Sempre quando se tratava de parlamentares das bancadas ligadas ao governo.



ISTOÉ – Os srs. estiveram reunidos pessoalmente com o ex-ministro José Serra alguma vez?

Darci – No ano de 2001 estivemos com ele em dois eventos no Mato Grosso. Um

na capital e outro em Sinop.



ISTOÉ – É natural e até dever de um ministro da Saúde participar de eventos para entrega de ambulâncias. O ministro sabia que nos bastidores daqueles eventos havia um esquema de propinas?

Luiz Antônio – Era nítido a todos.

Darci – Posso te afirmar que as emendas quando eram destinadas para esses eventos saíam ainda mais rápido.



ISTOÉ – Como o Abel entrou nesse esquema?

Darci – Foi no final de 2002. Eles haviam perdido a eleição e, em nome do ministro, o Abel nos procurou. Eu fui a São Paulo, conversei com ele no aeroporto e ele pediu um valor para poder liberar uma série de recursos. Queria 10% de tudo o que eu viesse a receber. Acabamos negociando e fechamos a 6,5%. No mesmo dia ele perguntou quais os Estados que eu queria que ele liberasse. Respondi que seria o Mato Grosso e Alagoas. Três dias depois o dinheiro estava na conta das prefeituras.



ISTOÉ – Quanto isso representou em reais?

Darci – O compromisso é que ele liberaria o que fosse entrando. E tudo o que nós pedimos foi liberado. Quando o dinheiro saía do Ministério e antes de chegar às prefeituras nos fazíamos os depósitos nas contas indicadas pelo Abel. Essa é a documentação que entregamos agora à Justiça e à CPI.



ISTOÉ – O Abel se encontrava pessoalmente com os srs. para indicar para quem

e em qual conta deveriam ser feitos os depósitos?

Darci – No final de 2002, nós ficávamos juntos em Brasília. Ele ia ao Ministério, liberava o recurso e passava para mim dizendo o que era para ser feito e para quem era para ser feito.



ISTOÉ – O Abel dizia qual seria o destino do dinheiro?

Luiz Antônio – Falava que era para o ministro.



ISTOÉ – Para parte da CPI e até entre procuradores da República há uma impressão de que os srs. estão negociando de todos os lados, pois em um ano eleitoral têm entregado a conta-gotas os nomes dos políticos envolvidos com a máfia das ambulâncias.

Luiz Antônio – Isso não é verdade. Quem deflagrou todo esse processo foi a Polícia Federal. Não fui eu que escolhi a data da operação. Se é um período eleitoral, quem escolheu isso foi a Polícia Federal.



ISTOÉ – É fato que os srs. têm entregue nomes a conta-gotas.

Luiz Antônio – Não. Não tenho entregado nomes a conta-gotas. Eu tenho um

acordo com o Ministério Público e com o juiz.



ISTOÉ – Que acordo?

Luiz Antônio – Vou entregar todos aqueles contra os quais eu conseguir reunir provas. Vou cumprir isso, independente de partido, Estado ou qualquer outra situação. Vou entregar todos que eu puder comprovar o acontecimento.



ISTOÉ – Então o sr. está buscando novas provas?

Luiz Antônio – Não que eu esteja atrás. Foram oito anos de negócios e intermediações. Se novos documentos surgirem, cumprirei com o meu papel de encaminhar tudo à Justiça e à CPI.



ISTOÉ – Por que só agora, às vésperas das eleições, os srs. encaminharam essa documentação que compromete dois ex-ministros da Saúde, um deles candidato favorito ao governo de São Paulo?

Luiz Antônio – Estou cumprindo o acordo com a Justiça. Não tinha esses documentos e a CPI encontrava dificuldades burocráticas para a quebra de meu sigilo bancário. Então, eu mesmo fui ao banco e solicitei os extratos. Só com esses documentos em mãos é que pude relacionar os depósitos feitos a pedido do Abel.



ISTOÉ – O sr. não se lembrava então de ter feito depósitos em contas

indicadas por um operador que falava em nome do ministro da Saúde?

Luiz Antônio – Não posso ser leviano a ponto de dizer o que não posso provar. Meu compromisso é com a verdade.



ISTOÉ – Como tem sido a vida dos srs. depois que esse escândalo se

tornou público?

Luiz Antônio – Está muito difícil. Mudou tudo...

Darci – Até as amizades. Hoje se nota nas pessoas uma diferença muito grande, quando se passa na rua. Não temos mais os amigos que tínhamos antigamente. Estamos sendo julgados, mas a população precisa saber que os maiores culpados disso tudo não somos nós.



ISTOÉ – Quem são?

Darci – Temos culpa, sim. Mas o grande culpado foi o governo lá de trás que vem fazendo tudo isso e nos deu a oportunidade de fazer. Podem pegar todos os meus telefonemas e verão que eu não ligo para nenhum parlamentar. Eram eles que ligavam para nós.



ISTOÉ – O que os srs. esperam que aconteça a partir da entrega

desses documentos?

Luiz Antônio – Que seja dita a verdade e que as pessoas percebam que estamos efetivamente querendo colaborar com a Justiça.

Os Vedoin

acusam Serra

Donos da Planam afirmam que o

ex-ministro José Serra está envolvido

com a máfia das ambulâncias e

entregam novos documentos sobre

a distribuição de propinas



Por Mário Simas Filho e Biô



Na última semana, os termômetros na capital de Mato Grosso registravam temperaturas superiores aos 35 graus centígrados. Tão quentes quanto Cuiabá são os documentos que os empresários Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio obtiveram junto a bancos para ser entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Ambos são donos do grupo Planam, as empresas flagradas pela Polícia Federal em maio deste ano em um esquema de compras superfaturadas de ambulâncias que foram distribuídas a todo o País. Na ocasião, a PF prendeu 46 pessoas, entre elas os Vedoin, que permaneceram na cadeia por 80 dias.



Na quinta-feira 14, pai e filho fizeram chegar às mãos dos responsáveis pelas investigações uma pasta recheada de novos documentos. ISTOÉ teve acesso a esses documentos com exclusividade. Os mais importantes são extratos bancários que demonstram dezenas de depósitos feitos pelo grupo Planam a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas. Com essa documentação, a Justiça, o Ministério Público e a CPI ficam aparelhados para incluir nas investigações sobre a máfia das ambulâncias a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri. “Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, diz Darci. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”





Os pagamentos: Vedoin acusam o empresário Abel Pereira (acima) de agir em nome do então ministro Barjas Negri e

de receber propina por meio de cheques e em depósitos nas empresas Império e Kanguru

Entre os documentos entregues pelos Vedoin está uma relação de emendas feitas no Orçamento da União que acabaram liberadas e atenderam aos interesses da Planam. A papelada indica que entre 2000 e 2004 a Planam comercializou 891 ambulâncias. Dessas, 681, mais de 70%, foram negociadas até o final de 2002, quando Barjas Negri deixou o Ministério da Saúde, após substituir José Serra, que disputara a eleição presidencial. Para explicar a importância e a contundência do que estão delatando, Darci e Luiz Antônio apresentam um novo personagem na máfia das ambulâncias. Trata-se de Abel Pereira, um empresário da construção civil sediado em Piracicaba, cidade do interior paulista coincidentemente hoje administrada por Barjas Negri. “O Abel falava em nome do ministro Barjas e se tornou o nosso principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002”, relata Luiz Antônio. Segundo ele, naquele período houve uma pequena mudança no esquema. “Quando o Serra era ministro as operações eram feitas pelos parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta.”



Nos documentos bancários aos quais ISTOÉ teve acesso há cópias de pelo

menos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empresas dos Vedoin, que

teriam sido entregues ao próprio Abel. “Os cheques estão ao portador, mas

foram entregues nas mãos dele”, acusa Darci. No total, esses cheques somam

R$ 601,2 mil. Um deles, o de número 850182, datado de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 87,2 mil. No mesmo dia, há outros sete cheques, seis deles são de R$ 30 mil e recebem os números de 850183 a 850188. O cheque 850181, também de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 45 mil. “Depois que eles perderam a eleição, o Abel me procurou e passamos a fazer muitas liberações”,

diz Darci. De fato, 2002, último ano da administração tucana, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias pelo Brasil. Foram 317 no total. No Ministério Público, há quem suspeite que esses seguidos repasses tenham se destinado a pagar despesas da campanha presidencial de 2002. Agora, os procuradores deverão rastrear o destino desses cheques.



Quando o dinheiro não era repassado diretamente para Abel, segundo os Vedoin, as empresas do grupo Planam faziam depósitos em contas de pessoas jurídicas ou físicas, indicadas pelo preposto do ministro. Três depósitos têm chamado especial atenção dos parlamentares da CPI que já tiveram acesso a essa documentação. Trata-se de dinheiro entregue para a Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial. A empresa, dona do CGC 003824340/0001-25, encerrou suas atividades em 2003, no começo do governo Lula. Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil foram feitos em 27 de dezembro de 2002. Três dias antes, há o registro de um depósito de R$ 33,5 mil. Há, porém, outras empresas que serão investigadas. A Datamicro Informática, por exemplo, sediada em Governador Valadares (MG), foi beneficiada com dois depósitos. Um deles, realizado em 19 de dezembro de 2002, é de R$ 70 mil. Também de Minas, foi beneficiada a Império Representações Turísticas. Com sede na cidade de Ipatinga, a empresa recebeu dois depósitos. O maior deles foi de R$ 60 mil, realizado em 18 de dezembro de 2002, na conta corrente 25644-7, do Banco do Brasil.



As relações de Serra e Barjas Negri são estreitas. O atual prefeito de Piracicaba

tem enorme trânsito junto à cúpula tucana. Esteve com Serra no Ministério do Planejamento, foi secretário executivo no Ministério da Saúde, ministro da Saúde

e, antes de se eleger prefeito de Piracicaba, em 2004, ocupou o cargo de secretário de Habitação do Estado de São Paulo. Os donos da Planam afirmam que começaram a operação de distribuição de propinas para parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde. “Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas”, lembra Luiz Antônio. Um ofício datado de 13 de dezembro de

2001 mostra que o gabinete acompanhava de perto as liberações de recursos

para a compra de ambulâncias. No documento, já em poder da CPI, o então secretário executivo, Barjas Negri, se reporta ao Fundo Nacional de Saúde e pede “o empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a essa Secretaria Executiva”. No mesmo ofício, Barjas diz tratar-se de “uma determinação do

senhor ministro José Serra.”





Em dupla: Serra teve Barjas Negri como secretário executivo e depois o fez

seu sucessor no Ministério da Saúde

Quando operava usando os parlamentares (até o segundo semestre de 2002), o grupo Planam destinava a eles 10% do que conseguia receber. Com a entrada de Abel na operação foi feita nova negociação, favorável ao empresário. “O Abel me chamou para um encontro em São Paulo. Conversamos no aeroporto de Congonhas. Tudo ficou acertado. No início da conversa ele queria manter os 10% que eram tratados com os deputados e senadores, mas no final da conversa fechamos com 6,5%”, narra Darci. “Foi quando mais crescemos, pois tudo o que pedíamos era facilmente liberado”, completa Luiz Antônio. Com os nomes das pessoas físicas e jurídicas listadas pelos Vedoin, os procuradores que investigam a máfia das ambulâncias poderão saber por que razão Abel indicava os depósitos e qual o destino dado ao dinheiro das ambulâncias superfaturadas. Na relação entregue pelos donos da Planam constam, por exemplo, seis depósitos feitos a favor de pessoas ainda desconhecidas do caso. Uma delas é Valdizete Martins Nogueira. Ela foi a destinatária de um depósito de R$ 7 mil feito na agência 3325-1 do Banco do Brasil em Jaciara, no interior mato-grossense, em janeiro de 2003. Na mesma cidade e na mesma agência do BB foram feitos três depósitos para outro personagem novo: Robson Rabelo de Almeida. Um desses depósitos teve o valor de R$ 20,1 mil, feito em 17 de dezembro de 2002. Em 3 de janeiro de 2003, o favorecido foi Mario J. Martignago, igualmente desconhecido até aqui, com um depósito de R$ 20 mil.



“A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos”, conclui Luiz Antônio. Com essas pistas todas, tanto o Ministério Público como a CPI poderão aprofundar ainda mais o esquema dos sanguessugas e talvez sugerir medidas para que coisas como essas não se repitam. “Somos culpados, mas não somos os maiores. A maior culpa é de governos antigos que propiciaram tudo isso. Jamais liguei para parlamentares. Eles é que ligavam para mim”, conclui Darci.



O prefeito de Abreu e Lima-PDT (PE), Jerônimo Gadelha, foi preso nessa quinta-feira acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e fraudes em licitações, durante mandato exercido entre 2000 e 2004.



Além de Jerônimo, foram presos o irmão dele, João Gadelha Albuquerque Neto, e o servidor público municipal Valdemar Jacinto da Silva. João seria um dos que se passavam por empresário, enquanto Valdemar era o responsável pela liberação do recursos na prefeitura.



Segundo o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Francisco Sales, o pedido de prisão partiu de denúncias feitas pela Câmara de Vereadores de Abreu e Lima. "A investigação da promotoria local levantou provas que permitiram denunciar 25 pessoas no total", destacou.



O advogado de defesa de Jerônimo Gadelha, Ademar Rigueira, afirmou que a gravidade das acusações não justifica o pedido de prisão, já que Jerônimo possui domicílio fixo e tem comparecido sempre que é convocado para prestar esclarecimentos. "O ex-prefeito vai se defender e, se for concluído que é culpado, vai cumprir a prisão. Mas não agora, antecipando a pena", destacou.



Terra

http://multimidia.terra.com.br/jornaldoterra/interna/0,,OI81481-EI1038,00.html



Posted by Mostrando a Verdade at Quinta-feira, Setembro 14, 2006

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Sanguessugas agiram na gestão de Serra





Documento comprova esforço de Barjas Negri-PSDB- (hoje prefeito em Piracicaba SP), por “determinação do Senhor Ministro”, para cumprir empenho destinado à liberação de dinheiro destinado à compra de ambulância do Grupo Planam



O ex-ministro da Saúde José Serra, candidato a governador pelo PSDB em São Paulo, conseguiu passar praticamente incólume até o momento pelas investigações sobre a ação das máfias dos vampiros e dos sanguessugas. O tucano atribui a alguns de seus então subordinados no governo eventuais responsabilidades por supostas irregularidades detectadas no período em que foi ministro, entre 1998 a 2002.



Mas, agora, Serra , vai ter que começar a se explicar. Documentos obtidos pelo Jornal Correio Braziliense (de hoje 14/09) mostram que Serra, quando ministro, não só sabia da movimentação de parlamentares para aprovar emendas que distribuiriam ambulâncias superfaturadas para o estado de Mato Grosso — no famigerado esquema dos sanguessugas arquitetado pela empresa Planam, do empresário Luiz Antonio Vedoin —, como também participou determinado ao Fundo Nacional de Saúde para “providenciar o empenho e elaboração do convênio”, no caso de uma emenda no valor de R$ 88 mil, para o município de Nossa Senhora do Livramento (MT). A cidade integrava uma relação feita pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) de municípios a serem beneficiados, por meio de emendas. Antero Paes de Barros também está envolvido.



Isso está comprovado. Foi registrado, no dia 13 de dezembro de 2001, em ofício do então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri, que depois viria a substituir Serra, quando o tucano deixou o cargo para disputar a Presidência da República em 2002.



Negri pediu ao Fundo Nacional de Saúde o “empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a esta Secretaria Executiva”, a fim de garantir a ambulância ao município. Destacou, no documento, ser uma “determinação do Senhor Ministro José Serra”. Essa ambulância, posteriormente, foi fornecida por duas empresas de fachada do Grupo Planam, a Santa Maria e a Comercial Rodrigues. Uma forneceu o veículo e a outra os equipamentos.



Serra também teria conhecimento da ação dos deputados sanguessugas no Mato Grosso. Em pelo menos uma oportunidade, ele foi comunicado. No dia 9 de março de 2001, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) e outros parlamentares do estado informaram ao então ministro, também por meio de ofício (leia fac-símile 2), que o deputado Lino Rossi (hoje do PP e, na época, PSDB), seria o responsável por indicar os municípios beneficiados com recursos de uma emenda de toda a bancada.



Essa emenda — nº 36.901 — previa a aquisição de “unidades móveis de saúde no Mato Grosso”, no valor total de R$ 5,6 milhões. A emenda de R$ 88 mil para o município de Nossa Senhora do Livramento também seria em nome de toda a bancada.



Inocentado anteontem pela CPI dos Sanguessugas, Antero Paes de Barros foi acusado de envolvimento no esquema pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam. Além de Antero e Rossi, outros cinco parlamentares do Mato Grosso que assinaram a carta enviada a Serra também foram investigados pela CPI dos Sanguessuga: Pedro Henry (PP), Celcita Pinheiro (PFL), Ricarte Freitas (PTB), Wellington Fagundes (PL) e Teté Bezerra (PMDB). Eu só quero saber se os senhores da CPI vão ter coragem e moral para convocar Serra para depor na CPI.



ATRITO NA CPI



A decisão foi do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) do arquivamento da denúncia contra o senador Antero Paes de Barros PSDB; criou atrito na CPI dos Sanguessugas. Ontem, Gabeira enviou um email para o senador no qual informa que depois de ler a denúncia optou por arquivar o processo. Hoje, o vice-líder do PT e membro da CPI, deputado Fernando Ferro (PT-PE), disse “estranhar” a decisão do colega do Rio. “Achei a atitude dele (Gabeira) precipitada”, opinou Ferro.



O mais interessante nisso tudo é que nem a Folha de São Paulo, Nem Estadão, mostram essa matéria no dia de hoje. Por que será?

Jogo sujo no parlamento: Gabeira favorece Antero escancaradamente







Nem todos deixaram se enrolar pelo triste espetáculo armado, nesta terça-feira, pelo deputado Fernando Gabeira. O deputado pernambucano Fernando Ferro, que é do PT e também integra a CPMI dos Sanguessugas estranhou o e-mail que Gabeira enviou para Antero pré-anunciando que vai defender o arquivamento de seu processo na CPMI. É que Gabeira, que fechou os olhos quando os outros senadores - Serys, Magno Malta e Ney Suassuna - foram acusados sem qualquer prova pela família Vedoin, agora demonstra inusitado esforço em inocentar o tucano que compõe a bancada de oposição no Congresso Nacional. Basta ter olhos para ver o esquema capitaneado por Gabeira para favorecer Antero. E o deputado Fernando Ferro já deu o alerta, adiantando que vai pedir vistas do processo e não vai permitir que Gabeira e os tucanos implementem esta sua tática de favorecimento assim tão impunemente, com a complacência dos jornalistas amigos e amestrados tipo Ricardo Noblat e tal.







Confira a nota “isenta” que Noblat publica hoje, transcrevendo texto da Folha de S. Paulo e evitando qualquer comentário sobre o fato e suas implicações:



13/09/2006 ¦ 03:39



Gabeira isenta Antero de ligação com sanguessugas

Da Folha de S.Paulo, hoje:



"O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) isentou ontem o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) da acusação de envolvimento na máfia das ambulâncias. Indicado pela CPI dos Sanguessugas como relator do caso do tucano, Gabeira enviou um comunicado a Antero.



"Designado pela CPI para produzir um relatório preliminar sobre as acusações feitas contra Vossa Excelência pelo senhor Luiz Antonio Vedoin, concluí que elas são inconsistentes. Diante desta conclusão, baseada nos fatos revelados até agora, recomendarei que seu caso não seja enviado ao Conselho de Ética do Senado", diz o deputado no texto."





Confira, no Blog do Moreno, no Globo on-line, como a assessoria de Antero trabalhou, junto aos jornalistas amigos e amestrados, a divulgação da tabelinha tucano-Gabeira:







Gabeira vai sugerir arquivamento do caso Antero de Barros

Recebi cedo do assessor do senador Antero, o jornalista Pedro *****. Por problemas técnicos, só agora estou postando:



Moreno,



O senador Antero Paes de Barros concederá hoje, 12/09, às 15:30hs(horário de Brasília), uma entrevista coletiva para anunciar a decisão do deputado Fernando Gabeira(PV-RJ) de não encaminhar o caso do senador Antero ao Conselho de Ética do Senado por considerar inconsistentes as acusações feitas contra ele por Luis Antonio Vedoin.



A íntegra do e-mail mandado por Gabeira a Antero ontem e que será distribuído para a mídia hoje à tarde:



"Designado pela CPMI da compra de ambulâncias para produzir um relatório preliminar sobre as acusações feitas contra V.Excia pelo Sr. Luis Antônio Vedoin, cnlcui que elas são inconsistentes.Diante desta conclusão, baseada nos fatos revelados até agora, recomendarei que seu caso não seja enviado ao Conselho de Ética do Senado.O relatório será apresentado no dia 4 de outubro, na reunião da CPMI.Neste dia, vou avaliar também o impacto que uma simples empresa teve na política do Mato Grosso, comprometendo quase toda uma geração de homens públicos do estado".



Deputado Fernando Gabeira.



É isto, de primeira da sua fonte cuiabana.

Um grande abraço, acompanho a sua luta pela Mariana Ximenes.Dá-lhe, Moreno!!!





Confira a reportagem divulgada pela Agência Informes, da liderança do PT:

Ferro critica Gabeira por tentar inocentar tucano 13 de Setembro de 2006 -



O deputado Fernando Ferro (PT-PE), vice-líder do PT, disse nesta quarta-feira estranhar profundamente as declarações do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que isentou na terça-feira o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) da acusação de envolvimento na máfia das sanguessugas.



Indicado pela CPMI como relator do caso do tucano, Gabeira enviou um comunicado a Antero. Ferro destacou, no entanto, que, mesmo não considerando as provas existentes contra o senador, não é de competência do deputado inocentar ou não um nome investigado pelo plenário da CPMI.



Segundo o texto de Gabeira, “designado para produzir um relatório preliminar sobre as acusações feitas contra Vossa Excelência (Antero Paes de Barros) pelo senhor Luiz Antonio Vedoin (empresário acusado pelas frandes), concluí que elas são inconsistentes”. O texto de Gabeira diz ainda que, diante dessa conclusão, “recomendarei que seu caso não seja enviado ao Conselho de Ética do Senado".



Estranheza - Para Fernando Ferro, as declarações do deputado são estranhas. “Até porque os elementos aqui trazidos e as bases de acusação contra o senador Antero Paes de Barros são as mesmas de outros parlamentares. Assim como não se pode acusar previamente não se pode inocentar imediatamente; quem decide isso é a CPMI. Não podemos dar tratamento diferentes”, rebateu.



Segundo o vice-líder petista, há antecedentes de vinculação do senador Antero com pessoas cujo envolvimento em fraudes está sendo investigado. “Temos de ter o mesmo rigor de investigação com todos os parlamentares. No caso do senador Antero há antecedentes de vinculação ao chamado comendador Arcanjo, que teria sido colaborador de sua campanha eleitoral e hoje está preso”, destacou.



Leia denúncias contra Antero publicadas pela Folha de São Paulo

Uma reportagem publicada no dia 3 de setembro pelo Folha de S.Paulo revelou que o senador Antero Paes de Barros (PSDB), candidato ao governo de Mato Grosso, negociou a liberação de emendas para ambulâncias vendidas por empresas do grupo Planam. A matéria "Senador do PSDB negociou emenda para ambulância" comprova ainda que duas cidades beneficiadas por emendas do senador foram contempladas com ambulâncias do grupo.



De acordo com o jornal, Antero Paes de Barros tratou da liberação das emendas diretamente com o Ministério da Saúde, na gestão do também tucano José Serra – hoje candidato ao governo de São Paulo. Segundo a Folha, documentos obtidos pela reportagem "complicam a defesa do senador na CPI dos Sanguessugas, incluído na lista dos investigados após o empresário Luiz Antonio Vedoin, da Planam, acusá-lo de participar do esquema".



À época, o deputado Fernando Ferro (PE) disse que a reportagem desfez a postura moralista de parlamentares da oposição. "O cinismo de alguns parlamentares, que ficam fazendo discurso falso moralista e acusador, vai se desnudando quando se descobre que esse tipo de gente, na verdade, participou de todo esse processo ilícito. O senador Antero Paes de Barros vem querer dar lição de moral, imaginando que vai ficar impune. Mas agora isso confirma que a vida dele não é nenhum exemplo para ele assumir essa postura de inquisidor", disse.

Ainda segundo Fernando Ferro, a matéria da Folha demonstrou que a origem do esquema das sanguessugas começou na gestão tucana. "Essa fraude tem raízes no governo Fernando Henrique Cardoso. O DNA do PSDB está no esquema, e a investigação vai terminar mostrando isso", afirmou.



De acordo com o jornal, em 2000, a bancada de Mato Grosso incluiu no Orçamento da União emenda coletiva dos parlamentares do estado no valor de R$ 3 milhões para a compra de ambulâncias. Na ocasião, o coordenador da bancada era o deputado Pedro Henry (PP), apontado por Vedoin como um dos colaboradores da quadrilha.

A Folha revelou que, naquele ano, Henry enviou para o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri, "braço direito de Serra", ofício com a indicação feita por cada um dos parlamentares da bancada. "Antero escolheu três municípios, com R$ 80 mil para cada um. A cidade de Dom Aquino foi uma das agraciadas. A licitação foi vencida pela Santa Maria (empresa de fachada da quadrilha), com a venda do veículo tendo sido fechada em 19 de abril de 2001, ao preço de R$ 79.950", informou a Folha.



Ainda de acordo com a reportagem, um mês antes, Antero e outros dez parlamentares de Mato Grosso haviam escolhido Lino Rossi (PP) como novo encarregado de indicar os municípios a serem contemplados por uma segunda emenda da bancada, inicialmente de R$ 5,6 milhões. "A decisão foi comunicada ao então ministro José Serra em ofício enviado em 9 daquele mês. Além de Antero, cinco signatários da carta foram denunciados ou investigados pela CPI: Celcita Pinheiro (PFL), Pedro Henry, Ricarte Freitas (PTB), Wellington Fagundes (PL) e Teté Bezerra (PMDB), além de Lino Rossi", publicou o jornal.



Em entrevista à revista Veja, Vedoin disse que havia um acordo para a liberação das emendas da bancada, que somavam R$ 3,8 milhões. "Antero apresentou R$ 400 mil, e tínhamos de dar R$ 40 mil de comissão. Ele pediu para passarmos o dinheiro diretamente para o [deputado] Lino Rossi [PP-MT], que, naquele tempo, era do mesmo partido que ele [PSDB]. Todos ali tinham consciência do que estava fazendo", disse Vedoin.



Segundo a Folha, Rossi encaminhou para Barjas Negri um ofício com as indicações dos municípios escolhidos pelos parlamentares, também com a destinação de R$ 80 mil para cada cidade. "Antero selecionou quatro. Entre as quais, Nossa Senhora do Livramento. Dois meses depois, em 25 de julho, Antero enviou ofício ao secretário-executivo da Saúde reforçando o pedido de liberação do dinheiro a Nossa Senhora do Livramento. Assim como no caso de Dom Aquino, a Santa Maria venceu a concorrência em Nossa Senhora do Livramento, com a venda concretizada em 15/8/2002", publicou o jornal.

Leonel Pavan PSDB envolvido em fraudes





Procurador da República pede a condenação de Júlio Lorensatto

Pelo jeito, o ex-secretário de Administração vai pagar o pato sozinho. Processo já tá nas mãos do relator, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal



No entendimento do procurador-geral da República, Antônio Fernando Barros e Silva, apenas Lorensatto tem culpa no esquema de corrupção instalado na prefeitura de Balneário no início dos anos 90



O inquérito 1069, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o senador Leonel Pavan (PSDB), entrou na reta final. Conforme o DIARINHO noticiou em primeira mão na edição de 15 de setembro, o processo voltou a ter movimento depois de mais de dois anos parado. O inquérito é resultado da CPI que rolou na câmara de Vereadores de Balneário Camboriú em 1994 e constatou um festival de fraudes nas contratações de empresas para a execução de obras e serviços ao longo do primeiro mandato de Pavan como prefeito, entre 1989 e 1992.



Além de Pavan, também figuram no rol de indiciados o atual prefeito Rubens Spernau (PSDB) - na época secretário de Obras - e o então secretário de Administração Júlio César Lorensatto Ferreira, bem como sua esposa Liana. Ao que tudo indica, porém, os tucanos não vão parar na gaiola. No parecer com as alegações finais da Procuradoria Geral da República (PGR), encaminhado no final do mês passado ao STF, o procurador-geral Antonio Fernando Barros e Silva de Souza pede a condenação somente de Júlio Lorensatto e sugere a absolvição dos demais réus.



Segundo Barros e Silva, os depoimentos das testemunhas comprovam fortes vínculos entre Lorensatto e as empresas favorecidas pela sacanagem. "A fraude foi engendrada e executada por Júlio César Lorensatto Ferreira, o verdadeiro beneficiário do esquema delituoso. Cabia a ele escolher as empresas que seriam contratadas pelo município e arrumar para que saíssem vencedoras nas licitações fraudadas", conclui o procurador. Ficou comprovado também que as contas bancárias de Lorensatto e de sua esposa receberam depósitos de dinheiro oriundo das empresas.

PGR tira rabo do Pavan da reta



O esquema de corrupção na prefeitura de Balneário funcionava assim: determinadas empresas eram escolhidas para prestar serviços ao município e recebiam o pagamento antes mesmo do processo licitatório e da assinatura do contrato. A licitação, forjada, era realizada posteriormente pra ‘esquentar’ a contratação ilegal. Este procedimento fraudulento se repetiu pelo menos nove vezes entre 1991 e 1992, beneficiando principalmente duas empresas: Meca Empreiteira de Mão de Obra Ltda e Geral Prestadora de Serviços Empreiteira de Mão de Obra Ltda.



Apesar de o relatório da CPI apontar que Leonel Pavan, à época no PDT, sabia do esquema e acobertava as fraudes, no entendimento do procurador-geral da República o ex-prefeito não pode ser considerado culpado, mesmo tendo assinado os contratos sacanas e autorizado os pagamentos irregulares. "Ele (Pavan) sabia, obviamente, que as empresas prestavam serviços ao município, mas somente isto não é suficiente para tê-lo como co-autor das fraudes. Seria necessária a prova de que agiu com conhecimento de causa", argumenta o chefão da PGR.



Barros e Silva também aceita as explicações de Pavan sobre dois depósitos feitos em sua conta corrente pela empresa Geral, em maio de 1992. O tucano alegou que na época houve greve dos trabalhadores contratados para fazer a limpeza da cidade. Para não paralisar o serviço, ele pediu para que o então gerente do Besc, Sebastião Corrêa, lhe trouxesse talões de cheque de sua conta pessoal para pagar os funcionários e por isso foi ressarcido pela empresa Geral mais tarde - a suposta razão dos depósitos. A versão do senador foi confirmada pelo gerente do Besc.



Pro procurador-geral da República, Rubens Spernau e Liana Érica Lorensatto Ferreira também não têm culpa nenhuma no cartório. "Entendo que as provas não autorizam a condenação dos demais acusados. Muito embora Liana também tenha recebido depósitos em suas contas, oriundos das empresas Geral e Meca, não existem elementos que indique que a mesma tenha conhecimento das fraudes perpetradas", considera Barros e Silva. O inquérito 1069 já se encontra no gabinete do relator, o ministro Gilmar Mendes, e deve entrar na pauta de julgamento do STF em breve.

Lorensatto se defende



Depois de o DIARINHO ter desenterrado o assunto no mês passado, Júlio César Lorensatto Ferreira decidiu se manifestar publicamente sobre as acusações, quebrando um silêncio de 10 anos. Em carta à boiolagem imprensa, o ex-secretário afirma desconhecer os pagamentos antecipados às empreiteiras. "A secretaria de Administração não tomava conhecimento de quem iria receber alguma coisa e muito menos determinava pagamentos. Se algum pagamento antecipado houve, a autoria intelectual e material da ação não ocorreu no âmbito da secretaria de Administração", alega.



Segundo ele, os pagamentos aos fornecedores da prefeitura de Balneário, na época, eram efetuados mediante ordem de pagamento administrativo ou cheque nominal ao credor. "Ambos documentos eram expedidos pela secretaria da Fazenda e assinados, conjuntamente, pelo secretário da Fazenda e pelo prefeito municipal", acrescenta o ex-vereador. "Com o perdão da ironia, a secretaria da Fazenda não era subordinada à secretaria da Administração, mas ao gabinete do prefeito".

Do mesmo modo, Lorensatto nega sua participação nas fraudes das licitações. "Nenhuma licitação era deflagrada sem que antes o pedido, o edital, a minuta do contrato, entre outros elementos, fossem analisados pela Procuradoria Jurídica do Município, à época, diretamente vinculada ao prefeito. E nenhuma licitação era homologada, nem tampouco o contrato era assinado, sem que todas as folhas dos autos do processo licitatório fossem submetidas à análise e parecer da assessoria jurídica do gabinete do prefeito", garante.



Lorensatto conclui lançando um desafio aos tucanos Pavan e Spernau. "De todos os políticos e de alguns parentes ilustres que passaram pela administração pública de Balneário Camboriú, entre 1989 e 2005, tanto no Executivo quanto no Legislativo, quantos têm um patrimônio, de fato, compatível com a renda legalmente auferida dos cofres públicos? Quantos estão reconhecidamente pobres e quantos estão inexplicavelmente ricos? Eu autorizei a quebra do meu sigilo bancário. Pergunta-se: estariam os senhores Rubens Spernau e Leonel Pavan dispostos a fazer o mesmo?"



(publicado no Jornal Diarinho, Geral, p. 9, em 18.10.05)

PSDB - Só corrupções / Ex- empregado liga Pavan a Castagnaro.







Castagnaro mandava na TV de Pavan Ligação negada por senador tucano é confirmada por ex-funcionário: “Castagnaro sugeria até entrevistas Ao contrário do que afirmou para a imprensa, o senador Leonel Pavan (PSDB), candidato ao cargo de vice na chapa de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) mantinha estreita relação com Roberto Carlos Castagnaro, preso na operação Zapata da Polícia Federal, acusado de lavar dinheiro do tráfico internacional de drogas. É o que deixa entender o ex-funcionário na TV Panorama, o apresentador Aderbal Machado, que integrou a equipe da casa até poucos meses. Conforme Machado, Castagnaro era figura sempre presente TV Panorama, acompanhava a rotina de trabalho e até sugeria pautas e entrevistas. A versão é confirmada em fotos do arquivo pessoal do radialista Elias Silveira, que mostram a equipe da emissora com o senador Pavan ao centro, ladeado por Castagnaro.Leonel Pavan minimizou o fato, alegando que as imagens são da inauguração da TV, fato que não confirmaria a suposta ligação e que a sociedade não seria possível, mesmo porque não se admitem sociedades na formação de uma fundação. O senador também confirmou que tinha relação de amizade com Castagnaro, assim como muitos da cidade litorânea, mas que isso não significaria “em hipótese alguma” qualquer ligação com algo ilegal. “Fui espontaneamente à Polícia Federal e me ofereci para qualquer esclarecimento. Não tenho nada a esconder”, concluiu o parlamentar.E a ligação entre o senador com Castagnaro era realmente recorrente. Em outra foto, o próprio Castagnaro faz pose em frente à logomarca da emissora, que fica instalada no alto do Morro do Cristo, principal ponto turístico da cidade. Vida de milionário lavando dinheiro para cartel A TV Panorama, cuja sede serve de fundo para as fotografias, é administrada pela filha do senador, Juliana Pavan. A Polícia Federal também apreendeu um automóvel Mercedes-Benz, de propriedade de Castagnaro, em mãos de Milton Rolim Carneiro Filho, diretor da TV Panorama, fato que também confirmaria a aliança, negada no primeiro momento pelo senador. Castagnaro supostamente integrava uma quadrilha de tráfico de drogas e era membro do “Cartel de Juarez”. No Brasil, o cartel era liderado por Ernesto Plascência San Vicente, conhecido como Mexicano, também preso pela Polícia Federal. Castagnaro seria responsável na organização por lavar o dinheiro do cartel. Para isso, abriu casas noturnas em Balneário Camboriú como forma de legalizar o dinheiro. As investigações indicam que a quadrilha movimentava cerca de R$ 200 milhões de dólares por mês. A fortuna conquistada pela quadrilha até o momento das prisões é praticamente incalculável. Nos imóveis de Castagnaro, foram apreendidos diversos automóveis de luxo, dentre eles, uma Corvette, uma Ferrari, duas Mercedes, uma BMW e uma caminhonete Mitsubishi. Senador Leonel Pavan PSDB é multado por propaganda irregular







Em decisão proferida nesta quinta-feira, a juíza auxiliar do TRE/SC, Dra. Eliana Paggiarin Marinho, condenou o senador Leonel Pavan ao pagamento de multa no valor de R$ 21.282,00, por veiculação de propaganda eleitoral extemporânea.



A representação foi ajuizada pelo Diretório Municipal do PT de Blumenau, em virtude das distribuição, pelo acusado, de diversos outdoors no município, durante o mês de maio, com o intuito de homenagear as mães pelo seu dia. Os painéis continham ao lado da imagem do representado, o seguinte enunciado: " Parabéns Mãe. Amor Sempre. Alegria no Presente e Segurança no Futuro. Uma homenagem do Senador Leonel Pavan".







No entendimento da juíza do TRE/SC, a frase pela qual o Senador pretendeu homenagear as mães, tem clara mensagem subliminar, notadamente as palavras "presente" e "futuro", que passam de forma tranqüila a idéia de que o candidato, que no presente detém cargo representativo, também pretende estar, no futuro, na mesma condição. Especialmente porque os outdoors foram divulgados em período de pré-candidatura, no qual inúmeros órgãos de comunicação divulgavam a sua intenção de lançar-se como candidato a Vice- Governador.



Leonel Pavan ainda pode recorrer da decisão ao pleno do TRE/SC.

Leonel Pavan PSDB paga advogado com dinheiro público





Procurador solicita ação penal contra Leonel Pavan



O senador Leonel Pavan (PSDB) deverá ser citado nos próximos dias pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para responder pela prática de crime contra a Lei de Licitações.



A abertura de ação penal foi solicitada pelo procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, com base em inquérito do Ministério Público Estadual. O pedido será analisado pelo ministro do STF, Nelson Jobim.



Pavan é acusado de contratar dois advogados sem a realização de licitação pública quando era prefeito de Balneário Camboriú, em 1997. Os profissionais teriam firmado um contrato com a Prefeitura no valor de R$ 30 mil e aditado para se prorrogar a prestação dos serviços com honorários de R$ 8 mil. Os dois advogados também haviam sido contratados em 1994 para defender Pavan.

Empregada doméstica de Leonel Pavan PSDB é paga pelo Senado Federal









No fim de julho, uma bomba estampou a capa do Jornal Bolsão, de Balneário Camboriú. O senador Leonel Pavan (PSDB), candidato a vice-governador do Estado, é acusado de pagar com verba do Senado Federal sua empregada doméstica.



Segundo a matéria do jornalista Elias Silveira, o nome de Roseli Nagel, que trabalha na casa do senador como empregada doméstica, estaria desde 2003 na lista dos cargos de livre nomeação de Pavan, constando como assessora parlamentar.



Elias garante que a fonte, um “companheiro” de sua mais alta confiança, conhece a tramitação da nomeação dos assessores no Senado.



Esta notícia, a princípio, se parece com mais uma daquelas usadas para bombardear o adversário em época de campanha, já que em Balneário Camboriú, não é, e nunca foi segredo para ninguém a rixa entre Elias e Pavan.



No entanto, o jornalista desta vez, parece ter tomado o cuidado de comprovar aquilo que fala, estampando no canto esquerdo da página um documento intitulado “Boletim administrativo do pessoal”, com a logomarca do Senado Federal.



Nesse documento anexado ao jornal, consta de um lado, a nomeação de Roseli, em 2003, para o cargo de assessora parlamentar, AP-5, no gabinete do senador Leonel Pavan, e do outro, a alteração de seu cargo, em 2005, quando foi promovida à assessora parlamentar, AP-6.



No entanto, Rose, como é conhecida, nunca saiu do apartamento de Pavan, em Balneário Camboriú. Para Elias, o caso é semelhante ao do caseiro, nomeado pelo senador Geraldo Mesquita Júnior, do Acre, como assessor.



A única diferença entre os dois casos seria que no de Geraldo, o caseiro, cansado de assinar como assessor e entregar a diferença do dinheiro para o patrão, resolveu denunciar. Geraldo foi expulso do P-Sol após esse escândalo e hoje está no PMDB.

Quanto ao caso de Rose, fica a dúvida no ar: será que ela sabia que ocupava tão alto cargo dentro do Senado Federal? “E o senador Leonel Pavan, como explica esta bomba?”, questiona-se o eleitor.

Fonte: folhaBlu – 05/08/2206



midia tucana esconde, a gente mostra!!





Candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de José Serra (PSDB), o deputado federal Gilberto Kassab (PFL), 43, teve um salto de 316% no seu patrimônio pessoal entre os anos de 1994 e 1998, já descontada a inflação.

No período, Kassab foi eleito deputado estadual e ocupou, por um ano e três meses, a Secretaria de Planejamento de São Paulo na gestão Celso Pitta (1997-2000).

"Sou um empresário bem-sucedido. Foi tudo fruto do meu trabalho. Não fiz nada errado", diz.



Ao se candidatar à Assembléia, em 1994, declarou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) um patrimônio de R$ 102 mil, em valores da época. Seus bens mais valiosos eram 16 linhas telefônicas, cujo valor virou pó após a privatização das teles, e um Monza, itens que representavam 62% do total.



Quatro anos depois, em nova disputa eleitoral, desta vez para a Câmara dos Deputados, o patrimônio atingiu R$ 985 mil, também em valores da época.

Disse, então, ter metade das cotas de quatro empresas: uma agropecuária de 1.200 hectares em Paranaíba (MS), uma transportadora de cargas com 12 caminhões em São José do Rio Preto (SP), uma empresa de engenharia e uma gráfica, ambas em São Paulo.

O sócio de Kassab nas quatro empresas era o seu ex-chefe-de-gabinete na gestão de Pitta, o deputado estadual e tesoureiro do PFL-SP Rodrigo Garcia, 30.

Nos anos posteriores, Kassab continuou a ter resultados expressivos no seu patrimônio. Somente entre 2002 e 2003, segundo ele, o valor oscilou positivamente 17%.



Na comparação entre 94 e 2000, descontada a inflação, o crescimento do patrimônio de Kassab, avaliado então em R$ 1,5 milhão, foi de 500% em termos reais.

Em dezembro de 2003, segundo a declaração entregue anteontem ao TRE, o deputado atingiu R$ 3,9 milhões de patrimônio, incluindo uma dívida de R$ 500 mil por um terreno. Declarou R$ 500 mil em cotas da agropecuária, R$ 500 mil em cotas da transportadora, R$ 400 mil na empresa de engenharia e R$ 100 mil na gráfica.

Além disso ,tem a segunda parte



Além disso, declarou ser o proprietário de uma casa e um apartamento em bairros nobres de São Paulo -o apartamento, que avaliou em R$ 740 mil, fica atrás do Shopping Iguatemi, numa das áreas mais valorizadas da cidade.

Nas suas declarações de bens, Kassab não detalhou os ativos de suas empresas, cujo valor real é muito superior às cotas do capital social informadas ao TRE.

A fazenda, com 1.600 cabeças de gado, e a transportadora, com 30 caminhões, somam cerca de R$ 8,5 milhões em ativos, segundo Garcia, sócio de Kassab. O total corresponde a R$ 4 milhões em terras, R$ 1 milhão em gado e R$ 3,5 milhões na transportadora.



Na declaração ao TRE, sem discriminar os ativos, as duas empresas aparecem valendo apenas R$ 2 milhões, divididos entre os dois sócios (Kassab e Garcia), uma diferença de R$ 6,5 milhões.



O corretor de imóveis rurais de Campo Grande (MS) Roberto Dias avaliou, em tese, que as terras de uma agropecuária como a de Kassab, na região onde está situada, valem hoje entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões. O gado valeria R$ 750 mil.

Kassab disse que sua ação empresarial começou em 1995. Dois anos depois usou cotas de duas pequenas empresas que possuía para se associar a Rodrigo Garcia.

Para entrar na sociedade, o deputado disse ter desembolsado também cerca de R$ 540 mil, sendo que parte (R$ 200 mil) teria sido emprestada pelo seu pai. Os desembolsos ocorreram entre setembro 1997 e 1998, no período em que foi secretário de Pitta. Ele afirma ter ficado devendo outros R$ 150 mil para Garcia. Os dois débitos, com o pai e com Garcia, teriam sido saldados em 1999.



Indagado sobre como poderia ter acumulado dinheiro entre 94-96, Kassab sugeriu que possa ter sido fruto de economias de seu salário como deputado estadual. Por ano, ele recebia aproximadamente R$ 110 mil em valores líqüidos. "Eu morava com meus pais até poucos anos atrás e comecei tarde minha vida empresarial."



Que legal nééé!!!!

A ética tucana, engavetar CPI







O povo vai ser enganado pelo arsenal das elites novamente? A classe média honesta vai servir de imbecil de novo? Os mesmos que elegeram Collor, impediram as diretas, elegeram Fernando Henrique Cardoso 2 vezes, agora voltam a agir e as pessoas acreditam e repetem tudo que eles passam e na versão que passam? O nome disso é burrice. E a desculpa da memória curta não cola, é burrice sim e preconceito. Se essas pessoas, as que dominam a imprensa e as que a seguem como um fanático segue um pastor, fossem preocupadas com moral e ética, por quê deixaram o PSDB fazer coisas infinitamente piores e mais graves do que ocorre hoje em setores isolados(ou o que se inventa ou distorce ou aumenta?)?





O governo PSDB/Alckmin/PFL já abafou mais de 75 C.P.I.'s em São Paulo(e a maioria absoluta muito mais graves que o fato da C.P.I. dos Correios). Esse pessoal se preocupa com ética?



Chega de ser enganado pelo momento e pelas escolhas de meia dúzia. Você é um dos que compram na Daslu? Se respondeu não, por quê ficar parado diante das armações dos dasluenses, da elite brasileira?



Você sabia que um dos primeiros atos de FHC após eleito foi acabar com um conselho de combate a corrupção regido por membros da sociedade civil que havia sido instituído por Itamar? E sabia que todas as C.P.I.'s que estavam prontas para entrar na pauta foram desautorizadas por ele?



Alguém notou que o Plano Real e o que a mídia mostrou acerca do mesmo foi um golpe eleitoral para a esquerda não chegar ao poder após a derrubada de Collor?



E que a eleição de Fernando Henrique foi bancada, desde a invenção do Plano Real e golpe de veiculação na mídia até os apoios políticos/financeiros da eleição, pelos grupos que haviam sido abatidos nas C.P.I's do Collor e do Orçamento?

Luiz Inácio falou.

Luiz Inácio avisou.

São 300 picaretas com anel de doutor.



Hoje reclamam de Luiz Inácio e do seu partido, mas seu partido só tem 91 cadeiras no congresso. Existem outras 422 ocupadas por outros partidos, a maioria de direita e desonestos.



A culpa de existir isso é de Luiz Inácio? O povo ouviu a mensagem de Luiz Inácio e tirou por meio do voto esses 300 picaretas ou continua a renovar sempre? É para se culpar o partido de Luiz Inácio por ter feito só 91 cadeiras, quando quem escolhe é o povo?



Por quê será que nenhum programa de TV desses que estão na moda falando em corrupção, caixa 2, financiamento de campanha, mensalão e etc, não tocam e não deixam tocar em duas palavras: Ricardo Sérgio? Será que é porque esse é o verdadeiro mão suja da pátria? Será que é porque os volumes de caixa 2 que ele se envolveu foram no mínimo 300 vezes maiores do que os que se fala/cogita ter se envolvido Delúbio?



Será que é porque Ricardo Sérgio é não só um dos maiores homens de confiança da história das campanhas sujas do PSDB, mas também um dos maiores amigos de Serra e FHC, além de ter sido um dos maiores corruptos não só paralelo ao governo mas de ação direta no governo, com cargos e COM AUTORIZAÇÃO DE FERNANDO HENRIQUE PARA NEGOCIAR CORRUPÇÕES EM SEU NOME, especialmente no caso das privatizaroubos?

cinema: Roberto Jefferson disse no Roda Viva: Fez-se e recebeu-se repasses ilegais com o PSDB entre 94 e 98...



No outro dia NENHUM jornal noticiou o fato...



Dá pra confiar nessa imprensa? Dá pra confiar em quem defende ela? Dá pra confiar em quem repete o que ela diz? Cadê a sêde de investigação? A denúncia foi feita durante o momento atual, e aí? Não vai dar pra dizer que a imprensa só está em cima do PT porque resolveu mudar da noite pro dia...



E agora? Quem tá por aí a fora repetindo as ****** da Veja é hipócrita 100% deliberado ou é burro e idiota útil?

Só quem prepara pizza e só quem come é a direita. A pizza dessa vez é fazer tempestade a partir de um copo d'água, retomar o poder e voltar a roubar e deixar a corrupção a solta como ela esteve até 2002, sem nenhum controle ou luta para estanca-la.





Não quer votar no Lula meu amigo? Não precisa!! apenas respeite o direito dos demais cidadãos em não querer novamente no poder a corja do psdb!!

Corruptos do PSDB:1/3 do congresso está sob suspeita







Mas que papelão, disse que é ético, mas é um bando de ladrão!!! Que decepção prá essa gente meu voto eu não dou Não! Não! Não!





Ainda dizem que o PSDB não tem corruptos



Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP)

Inquérito 1849 - Crime de responsabilidade.

O deputado alega que a denúncia é referente à sua gestão à frente da prefeitura de Sorocaba, entre 1989 e 1992, mas que não há elementos que configurem prática de ato ilícito nem qualquer decisão desfavorável contra ele.



Antônio Joaquim (PSDB-MA)

Petição 3243 - Processo civil, competência, ação civil pública

Inquérito 2125 - Crime contra a administração pública, desvio de verbas do SUS (o relator, ministro Marco Aurélio, em 23/08/06, pediu o arquivamento do processo)(Deu para entender? Ele é aquele que só aplica multa no Presidente Lula...

Inquérito 1745- Crime de responsabilidade quando prefeito municipal (arquivado em 19/05/05 por prescrição da pretensão punitiva. Transitado em julgado em 06/06/05)

Inquérito 1963 - Crime eleitoral, corrupção e distribuição de remédios da Ceme (arquivado em 07/04/05 acatando relatório do procurador-geral da República)



Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO)

Inquérito 2087 - Crime contra a pessoa, lesão corporal.

O deputado alega legítima defesa, após sofrer agressão em via pública

Concessionário da RÁDIO SERRA DA MESA LTDA. e da RÁDIO DIFUSORA DE IMBITUBA S/A



Eduardo Gomes (PSDB-TO)

Inquérito 2170 - Crime eleitoral, omissão, declaração, documento público ou particular (fez acordo com a Justiça e o processo foi suspenso).

O deputado diz que tudo não passou de "uma armação de um adversário político"

Absolvido no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas denunciado pelo Ministério Público ao STF.

Eduardo Gomes diz que conheceu Darci Vedoin e conversou com ele em local aberto. Na ocasião, conta, o sócio da Planam anunciou a doação de ambulâncias para Tocantins. Algum tempo depois, telefonou para o empresário com o objetivo de se informar sobre a doação. .



Helenildo Ribeiro (PSDB -AL)

Inocentado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas indiciado pelo Ministério Público...



Itamar Serpa (PSDB-RJ)

Inquérito 2112 - Crime contra as relações de consumo, mercadoria imprópria ao consumo, exposição

Inocentado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, foi indiciado pelo Ministério Público



Paulo Feijó (PSDB-RJ)

Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas



Ronaldo Dimas (PSDB-TO) LICENCIADO DESDE 13/07/2006 POR MOTIVOS PESSOAIS(vagabundagem em outras palavras) mas está recebendo dos cofres públicos normalmente.

Inquérito 2175 - Crime eleitoral, propaganda ilegal (boca de urna)



Thelma de Oliveira (PSDB-MT)

Inquérito 1481 - Natureza não informada (É assim, tucano quando rouba não informam o que roubou)



Antero Paes de Barros (PSDB-MT)

Inquérito 1481 - Natureza não informada( tem como cofre o bandidão Arcanjo)

Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas



Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

Petição 3067 - Ação civil pública por improbidade administrativa

Petição 2879 - Ato lesivo ao patrimônio

Controla a SOCIEDADE MONTENSE DE RADIODIFUSÃO FM, em Santo Antônio do Monte (MG)



Leonel Pavan (PSDB- SC)

Ação Penal 348 - Crime contra a administração pública, contratação de serviços públicos sem licitação

Ação Penal 380 - Crime contra a administração pública, concussão, excesso de exação

Sua família controla, em Balneário Camboriú (SC), a FUNDAÇÃO DE RADIODIFUSÃO RODESINDO PAVAN, entidade que leva o nome do seu pai



Lúcia Vânia (PSDB-GO)

Inquérito 2099 - Crime contra a administração pública, peculato.

Em 2000, uma revista de circulação nacional publicou nota acerca de investigação, pelo Ministério Público de Goiás, de desvio de verba para a campanha dela à prefeitura da capital e que isso ensejou a abertura de inquérito policial e de outra investigação sobre o mesmo assunto na Justiça Eleitoral estadual.



Ronaldo Cézar Coelho (PSDB-RJ)

Inquérito 2020 - Crime contra o patrimônio, usurpação e esbulho possessório (queixa-crime rejeitada em 01/07/2004. Transitou em julgado em 03/12/2004



Tudo gente boa do PSDB... e o demagogo Geraldo Alckmin tem a cara de pau de falar em corrupção e ética!

Dívida de Alckmin supera limite fixado pelo Senado

GUILHERME BAHIA

DA REDAÇÃO



Com o tucano Geraldo Alckmin no comando do governo de São Paulo, a dívida paulista subiu 60% e está acima do limite de endividamento estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

São Paulo tem até maio de 2005 para se adequar ao limite. Caso não o faça, ficará proibido de contrair novos empréstimos.

A dívida paulista -a maior entre todos os Estados- está em R$ 100,7 bilhões. Quando Alckmin assumiu interinamente, em janeiro de 2001 (após a internação de Mário Covas), o montante era de R$ 62,8 bilhões. Com a morte de Covas, em março daquele ano, Alckmin foi confirmado no cargo de governador, para o qual foi reeleito em 2002.

Atualmente, a dívida consolidada líquida (total da dívida menos dinheiro em caixa e aplicações) representa 226% da receita corrente líquida (receita menos transferências para municípios). Desde o final do ano passado, essa relação deveria estar em 225,2%, segundo o cronograma fixado pelo Senado. O excesso de 0,8 ponto percentual vale R$ 356 milhões.

De acordo com o secretário da Fazenda de Alckmin, Eduardo Guardia, a adequação ou não ao limite até maio de 2005 vai depender da evolução da inflação medida pelo IGP-DI. Esse índice, que corrige a maior parte da dívida, foi o maior responsável pelos 60% de aumento ocorrido com Alckmin. Do começo de 2001 até abril deste ano, ele subiu 56,3%.

Segundo Guardia, o Estado vem pagando em dia as prestações da sua dívida com a União, que representa 89% de tudo o que São Paulo deve. Caso a inflação suba muito até maio, o governo poderá ficar acima do limite mesmo que pague seus débitos em dia. Nesse caso, diz o secretário, o limite deveria ser rediscutido.

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT) também mencionou essa possibilidade na semana passada. "Quando chegar maio, isso vai ter de ser repensado, porque a cidade não pode parar", disse ela.



Outros Estados

Assim como a prefeitura e o Estado de São Paulo, outros Estados têm dificuldades para se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal.

É possível que o Senado prorrogue a suspensão da vigência do limite, como já fez no ano passado.

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que os limites de endividamento sejam submetidos à Casa. Em 2001, o Senado decidiu que a relação dívida/receita deve cair para 200% -no caso dos Estados- ou 120% -no caso dos municípios- até 2017. Aquilo que no final de 2002 excedia esse teto deve ser reduzido paulatinamente ao ritmo de 1/15 por ano.

No caso de São Paulo, a dívida consolidada líquida fechou aquele ano em 227% da receita. Os 27% de excesso precisam, portanto, ser reduzidos em 1,8 ponto percentual a cada

ASSASSINATO, CORRUPÇÃO E JORNALISMO ALUGADO





*Este dossiê é muito sério e deve ser divulgado ostensivamente. Estou

estarrecido. Quem se interessar na mudança deste país, e nela acreditar,

acampe a luta, seja mais um guerreiro da liberdade, da democracia, da

ampliação dos direitos, da destruição do poder que é controlados por poucos.

Sei que somos mais e melhores do que eles.*

**

*"Na guarda guerreiro, levante a cabeça... Pois, do lixão nasce flor" Mano

Brown*

**

*Allysson Fernandes Garcia*

**

**



*O GOLPE DE ESTADO E A CAIXA-PRETA DA IMPRENSA***

ASSASSINATO, CORRUPÇÃO E JORNALISMO ALUGADO



Dossiê



Por Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador - Abril/2006

http://lists.indymedia.org/pipermail/cmi-goiania/2006-April/0408-h0.html



Em pouco mais de um ano de atividades, o JIBRA (Jornalistas Independentes

do Brasil), com sede oficial em Londres (UK) vem divulgando uma série de *

dossiês* que ajudam a explicar a *crise política brasileira*. Nosso trabalho

se insere numa ação de cidadania responsável que se destina a vencer o

bloqueio da censura imposta no Brasil pelos grandes veículos de comunicação,

controlados por algumas famílias e por poderosas organizações multinacionais

de mídia.



Nesse período, sofremos todo tipo de perseguições. No Brasil, nossos

colaboradores tiveram suas vidas devassadas. Computadores foram apreendidos

e contas de e-mail tiveram o sigilo quebrado, sempre com suporte dos

serviços de inteligência dos Estados Unidos da América, especialmente dos

funcionários "especiais" que trabalham em Brasília. Em Londres, recebemos

por várias vezes as visitas de agentes policiais e nossos telefones foram

grampeados. Talvez a exposição desses fatos ajude a explicar os episódios

que descreveremos em seguida.



* A morte de Jean Charles e o Golpe contra Lula



* Em 22 de Junho de 2005, o JIBRA fez publicar no CMI - Centro Midia

Independente um relato sobre a primeira tentativa de golpe contra o

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto está disponível até hoje em

http://www.midiaindependente.org/es/red/2005/06/320821.shtml. O trabalho

jornalístico narrava a origem do plano de desestabilização do governo Lula,

articulado pelas elites nacionais, com apoio tático e estratégico do governo

dos Estados Unidos da América. Todas as informações ali contidas foram, mais

cedo ou mais tarde, comprovadas por investigações independentes. Nosso

trabalho se tornou referência para estudos de outras conceituadas entidades

e órgãos de imprensa.



A revelação das atividades do *Grupo Rio* desencadeou imediata reação dos

serviços de inteligência extra-nacionais, com violação de sigilos, escutas

clandestinas e interceptação de mensagens. Profissionais de imprensa

brasileiros sofreram constrangimentos ao serem incluídos na lista de

supostos informantes do JIBRA. Mesmo assim, em poucos dias, blogs e sites

pessoais fizeram com que o material se espalhasse pelas infovias.



Entretanto, demorou mais do que imaginávamos para que sofrêssemos o impacto

da reação. Em Lambeth (um dos London Boroughs), a jornalista Morgana White

utilizava-se havia tempos dos serviços de um brasileiro, indicado por

amigos, na realização de pequenos serviços em seu escritório doméstico. Seu

nome era Jean Charles de Menezes.



Sabe-se, hoje, pelos protocolos de investigação da Comissão Independente de

Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, in English), que a ação

desencadeada dentro da estrutura da *Operation Kratos* tinha por objetivo

responder à ação de supostos terroristas de esquerda brasileiros com base no

Reino Unido. A troca de mensagens entre as células de inteligência (US-UK)

exibe a exigência americana de uma ação imediata, com prazo de 30 dias para

a apresentação de resultados práticos.



* See more:

Exatamente um mês depois de divulgado o texto do Jibra, em 22 de Julho de

2005, uma unidade mista de policiais e agentes anti-terrorismo britânicos,

treinados por Israel, executou Jean Charles de Menezes. Cumpriam o prazo! Na

avaliação equivocada dos IS britânicos, o brasileiro funcionava como

operador estratégico das ações do JIBRA. Um engano trágico que custou a vida

de um jovem honesto, sempre de bem com a vida, cheio de sonhos e aspirações.



Os depoimentos de Morgana White para seus companheiros jornalistas não deixa

dúvidas sobre as razões do assassinato, um misto de brutalidade e

incompetência. Ao mesmo tempo, suas explicações lançam luzes sobre os

mistérios que até hoje envolvem a morte do brasileiro (abaixo as

contradições e mentiras que marcam a investigação do caso).

Vale informar que a carta de Morgana White, escrita já na Irlanda, comprova

seus contatos com Jean Charles e mostra que o rapaz *SABIA* que vinha sendo

espionado. O documento foi enviado às redações dos principais jornais

brasileiros, mas jamais foi divulgado.



Depois das primeiras manifestações do JIBRA sobre o assunto, em 29 de Março,

ameaças resultaram no pedido de demissão de Susan Atkins, chefe da Comissão

de Queixas contra a Polícia. Baixa na turma dos mocinhos; ponto para os

bandidos. Outro profissional sério da comissão, Laurence Lutsgarten, também

foi afastado de suas funções, vítima de uma armação da Polícia Metropolitana

de Londres. Motivo oficial: comportamento sexual inadequado.



*Brasil: A República dos Jornalistas Corruptos*



Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum

cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha

para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por

jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora

difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira.



Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em

curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os

jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio.



Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006,

revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras

personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.

Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos

particulares ou por investirem em benefícios futuros.



Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os

principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de

duplo emprego.



* Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País



* A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes

diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e

articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos,

artistas, etc...)



Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do

Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo,

recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o

caso do jornalista Ricardo Noblat.



Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas,

parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por

serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição

informativa. É o caso de Claudio Humberto.



Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre

presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão

de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o

caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um

conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB

(Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o

cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do

"oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua

capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia

Hipólito.



* Como ganhar dinheiro fácil



* Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre

foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas

éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de

Eurípedes Alcântara, da revista Veja.



O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de

simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para

jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington.

Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de

desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil.



O Departamento de Defesa dos Estados Unidos reproduz uma conversa telefônica

entre Alcântara e Donald Rumsfeld.



Um pequeno e cômico trecho mostra o tipo de jornalismo produzido pelo

escoteiro de Roberto Civita.



QUESTION (Alcântara): *Yeah, that would be my pleasure. I have been

watching close your role in the United States and I must say that I admire

you. You are so firm since the beginning. When they said they were going

there for the oil and then they said you were going there for your own

interests, and then, well, we see democracy spreading throughout the Arab

world. This is not a small thing, right?*

**

**

Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de

Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira.

A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de

Luiz Inácio Lula da Silva. Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na

promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com

ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que

representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser

ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças,

referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.



Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal

de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do

publicitário *Paschoal Fabra Neto*. É o caso de *Luciano Dias*, do IBEP,

aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento, expresso

no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo).



* "De acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para

desmentir Palocci."* O jogo das contas bancárias milagrosas



* Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes,

Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte

Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo

Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas

incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe

aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.



* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais: R$ 76

mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 450 mil

entre 08/2005 e 03/2006; R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 906 mil entre

06/2005 e 03/2006; R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006; R$

111 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 454

mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 321 mil

em 12/2005; R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 132 mil entre 10/2005 e

03/2006; R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.



Interessante é que idêntico sistema de compra seletiva de jornalistas e

comunicadores tem sido registrado na Venezuela, no Paraguai e, mais

recentemente, no Peru. A comparação nas metodologias nos permite deduzir que

há uma inteligência operativa internacional por trás dos projetos de

desestabilização de governos.



* *Dados obtidos sem conhecimento do governo federal, a partir de esforços

de reportagem de ex-integrantes do Prime Suspectz, hoje voluntários do

JIBRA.*

* *

* Como corromper um caseiro



* A primeira tentativa foi comprar um par de belas garotas de programa de

Brasília. Como elas são decentes, negaram-se a servir ao Grupo Rio. A idéia

seguinte foi instrumentalizar o caseiro Francenildo Costa. Mas de onde veio

a inspiração? O senador *Antero Paes de Barros* (PSDB-MT) a recebeu de seu

compadre e financiador, o mega gangster "Comendador João Arcanjo", que já

havia se utilizado de expediente semelhante para destruir uma figura pública

em seu Estado.



Líder do crime organizado no Centro-Oeste do Brasil, o "Comendador" é,

desde 1994, um dos principais sócios do PSDB na região. O bolachudo Antero

Paes de Barros, por exemplo, recebeu em 2002 pelo menos 84 cheques de uma

factoring do bicheiro. O "Comendador" Arcanjo, sempre protegido pelo PSDB

local, é acusado de ser o mandante do assassinato de mais de 30 pessoas e da

mutilação punitiva de outras 50 pessoas.



* Crime e acobertamento: tradição do PSDB



* As ligações do "Comendador" com o PSDB não representam novidade. No

Amazonas, o senador tucano Arthur Virgílio é conhecido por suas ligações

excêntricas com a exploração de menores. Em Manaus, inúmeras testemunhas

confirmaram as denúncias contra o senador. A imprensa do Brasil, no entanto,

finge que nunca ouviu falar do assunto. Poucos sabem dos esforços de

Virgílio para salvar Omar Aziz (PFL) na CPI da Exploração Sexual de Crianças

e Adolescentes.



* Quem compra os jornalistas



* O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é

antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão,

responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique

Cardoso. Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão".



Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a

imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando

do ex-governador alquimista da Opus Dei.



Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande

imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio

Motta, *Vladimir Antonio Rioli*. Ex-sócio de José Serra, parceiro do

ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua folha

corrida.

Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor

tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo

Folha, de Otávio Frias.



Details: Processo 2002.34.00.029731-6. Referência:

http://conjur.estadao.com.br/static/text/27803,1

Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista *Reinaldo Azevedo*,

da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se

como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e

dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos

reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site *Mídia Sem

Máscara*, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das

transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito

disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da

cúpula tucana.



A ala dos alquimistas teve em *Roger Ferreira* seu mais destacado

negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo, Geraldo

Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser chamado de

"trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias especiais do

interesse de seu chefe.



Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do

banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio

dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de

emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda

interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo *

Cisneros* (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria comercial

com o Grupo Abril, que publica *Veja*.



De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador

Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar

sua imagem pública.



* Pelado na Marginal



*

Por fim, a ala alquimista conta também com o apoio do professor *Carlos

Alberto Di Franco*, membro ativo da seita católica direitista Opus Dei. Di

Franco, destacado para ministrar aulas ao candidato do PSDB à presidência da

República, é conhecido por aliciar jovens profissionais de imprensa para a

causa do grupo, conduzindo-os à Universidade de Navarra, na Espanha. Fora do

mundo da política, Di Franco é conhecido pelos hábitos excêntricos. Há

poucos anos, foi flagrado caminhando nu pela Marginal do Rio Pinheiros, uma

importante via expressa da Capital de São Paulo. Abordado por políciais, o

professor alegou que tinha sido assaltado e que os criminosos o haviam

obrigado a nadar nas poluídas águas curso fluvial.



* A reação da cidadania



* Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os

brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que

escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética

nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja

onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua

e crua ao povo do Brasil.Fase final de mais um golpe de Estado na América Latina





[Brasil]Fase final de mais um golpe de Estado na América Latina

By Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador 26/06/2005 At 17:29





Como ocorre ciclicamente, inicia-se a fase final de mais um golpe de Estado na América Latina, desta vez destinado a depor o presidente Luís Inácio Lula da Silva,legitimamente eleito pelo povo brasileiro





A exemplo do que ocorreu no Chile, em 1973, os neoliberais da elite pseudo-intelectual, os donos de latifúndios, os empresários da "imprensa" falida e os serviços de inteligência norte-americanos, preparam a derrubada do ex-metalúrgico Lula.



Os métodos do golpe, entretanto, se sofisticaram. Se Allende foi assassinado por projéteis de fogo, Lula está sendo envenenado por uma bem estudada campanha de desqualificação.



Curiosamente, os "crimes" que lhe são atribuídos constituem-se em práticas criadas e mantidas por seus próprios inimigos. O grupo de ataque ao governo foi apelidado de Grupo Rio. Não se trata de uma homenagem ao

Estado, mas de uma referência à Rua Rio de Janeiro, em

Higienópolis, residência do ex-presidente Fernando Henrique

Cardoso. O luxuoso e requintado apartamento foi palco das primeiras reuniões que traçaram a estratégia para o golpe de

Estado. Na primeira assembléia, reuniram-se 13 pessoas. Na segunda, foram 19, incluindo um norte-americano que chegou num carro do consulado dos EUA em São Paulo.



Depois do encontro, vários seguiram para uma casa de

prazeres eróticos na Avenida Bandeirantes, nas imediações do

aeroporto de Congonhas.



Em português trôpego, o tal "gringo" teria falado mais

sobre o presidente venezuelano Chavez do que sobre o plano para apear Lula do poder. A frase paradigmática de FHC neste dia teria sido: "É preciso paciência para desequilibrar, aos poucos; arrancar cada dedinho do pé do sátiro". Alguns bateram palmas para aplaudir a frase mal construída, mas

que definia o projeto de ação do grupo, que FHC

(pretendendo-se galhofeiro) preferiu chamar de "célula Sorbonne". Aliás,

quando regado a bom vinho, o ex-presidente adora atribuir apelidos a seus desafetos: José Sarney é o "Morsa", Itamar é o "Costinha" e Ciro Gomes é o "Parasita".



Decidiu-se que tanques e canhões seriam substituídos por papel impresso e telas iluminadas. Poderosos senhores da comunicação foram chamados a integrar o grupo. Nessa época, o setor já vivia uma grave crise, com empresas atoladas em dívidas com bancos, à beira da insolvência. Os que não haviam se arrumado com o novo governo, tinham a chance de receber polpudas contribuições de apoiadores externos. Os aliados de primeira hora foram Roberto Civita, da Editora Abril, e a chamada banda podre da família Mesquita, os descendentes de Ruy Mesquita.



O falido e o ladrão doméstico



A idéia era destacar o clã Mesquita para uma luta prévia, destinada a desacreditar a prefeita Marta Suplicy. Os jornais da casa deveriam criar "pautas" para que o resto da imprensa corroesse a popularidade da prefeita. O projeto era fincar a bandeira do Grupo Rio em São Paulo a partir da eleição de José Serra. Civita teria como incumbência fomentar uma ação nacional por meio da revista Veja. Civita e FHC mantêm antiga amizade. O grupo do ex-presidente ajudou a criar o modelo de ideologia que é propagada pela revista, uma colorida e didática cartilha neoliberal. Civita é conhecido por sua língua afiada e descontrolada. Certa vez, numa reunião com executivos do grupo, chamou Pelé de "negrinho do pastoreio". Em outra ocasião, disse que a

ex-ministra Erundina era "uma gabirua que fedia a *****".



As histórias de Veja misturam roteiros de filmes sobre a Máfia com bizarrias hard-core. Durante muitos anos, o feitor de Civita em Veja foi o truculento Eduardo Oinegue Faro, uma espécie de Jason Blair brasileiro, capaz de "fazer (ou inventar) qualquer negócio", seja para vender revista ou para destruir uma personalidade pública. Exagerado em suas doses, Oinegue foi transferido para a revista Exame. Há poucos meses, o "padrinho Civita" sofreu ao saber que seu pupilo o estava roubando, exatamente conforme nos roteiros dos filmes sobre a Cosa Nostra. Oinegue Faro estava embolsando mais de um milhão de Reais em negócios inescrupulosos com um lobista. Triste fim para uma história de confiança na "famiglia".



O jornalista que tinha um "pepino" a resolver



O redator-chefe de Veja é outro protagonista de casos escabrosos. Depressivo crônico, tem fixação doentia pelo tema solidão. Vítima de impulsos suicidas, julga-se inferior e não devidamente reconhecido. Parte de sua conduta patológica gerou um livro interessante e revelador: O Antinarciso. Certa manhã, a secretária de Veja recebeu um telefonema insólito de Sabino, que estava num hotel fubango no centro de São Paulo. A dedicada funcionária teve de se desdobrar para encontrar um proctologista do hospital Albert Einstein. Foram três horas de angústia até que o especialista chegasse ao quarto 62. Quem quiser, pode checar. Mais uma eternidade até que o enorme pepino pudesse ser extraído do reto do jornalista.



Assassino pago em ouro



No caso do Grupo Estado, é de se admirar que a família tenha

recorrido aos serviços de consultoria de um ex-funcionário

para desenvolver seu plano de ação. O escolhido foi Antonio Marcos Pimenta Neves, ex-chefão do jornal O Estado, amante rejeitado que, em 2000, assassinou a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide. Por quê? Porque Pimenta Neves sempre manteve uma relação de amizade com Fernando Henrique Cardoso. Aliás, o crime aconteceu exatamente em Ibiúna, município a 70 quilômetros de São Paulo, onde o ex-presidente tem uma de suas casas de campo.



Violador de crianças



Entre os articuladores políticos do golpe, a liderança

da tropa de choque coube ao senador amazonense Arthur

Virgílio, um homem que se confessa atraído pelo submundo. Virgílio é

um alegre freqüentador de bordéis e tem queda por "carnes novas". O líder do PSDB foi o carrasco da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Graças a sua dedicada (e desesperada) atuação, o vice governador do Amazonas, Omar Aziz (PFL), escapou da Justiça. Os relatórios da comissão mostravam que Aziz era também cliente de uma rede de prostituição envolvendo adolescentes de até 16 anos.

Em Manaus, o comparsa de Virgílio participava de um esquema de

aliciamento de menores com a conhecida cafetina Cris. Os depoimentos da CPI traziam o depoimento de uma mãe que comprovava a exploração sexual de sua filha de 14 anos. Na época, Virgílio tentou negar que também tivesse presenteado a menina com jóias e dinheiro.



Espancador de mulheres



No Grupo do Rio, a alta intelectualidade está representada também por José Arthur Gianotti, uma espécie de Maquiavel tupinambá, cuja função é fornecer ao amigo FHC pílulas filosóficas que previnam contra eventuais crises de consciência. Gianotti é o homem das éticas relativas,o dourador de fins que justifiquem qualquer meio ignominioso de busca do poder. Homem de estresses e ego inflado, é daqueles que não admitem refutações, características conhecidas de seus "colegas" de Universidade de São Paulo.

Anos atrás, durante um debate com a esposa, irritou-se e a espancou. A mulher acabou perdendo parcialmente a audição de um ouvido. De suas histórias escabrosas, esta é a quemais se ouve nos corredores da USP.



Favores sexuais garantem promoção



Vale dizer que o Grupo do Rio ganhou um poderoso membro, antes relutante. Trata-se do new-brain-playboy Otávio Frias Filho, um homem amargurado porque é visto como um "riquinho" e não como o intelectual vanguardista que julga ser. Nas últimas semanas, foi incumbido de gerar uma bomba. Depois de muito raciocinar, resolveu requentar uma denúncia publicada meses atrás pelo Jornal do Brasil. A reportagem precisava ser muito bem conduzida, a fim de que as frases certas fossem arrancadas do Sr. Roberto Jefferson. Dois jornalistas da Folha recusaram o serviço sujo. Então, Frias Filho resolveu recorrer ao comércio doméstico. A repórter Renata Lo Prete (conhecida como Renatardada por alguns colegas) ganhou várias promoções às custas dos especializados serviços sexuais prestados a Frias Filho. Assim, a "namoradinha do chefe" subiu na carreira, apesar de suas evidentes limitações intelectuais. Lo Prete foi fiel a seus princípios e produziu o petardo contra o governo.



Cuspindo o filho bastardo



O Grupo Rio é, pelo menos, coerente. Reúne a malta brasileira em seu estado mais puro, pessoas de "bem" com a vida, endinheiradas e sem culpa.O guru Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, não se lamenta de expulsar para o exílio seu filho bastardo, resultado de uma relação

adúltera com a jornalista Miriam Dutra. "Ela cheirava a cavala, e não resisti", confessou certa vez a um amigo. Logicamente, quase tudo que é relatado neste texto é de conhecimento da imprensa brasileira. No entanto, os escândalos da era FHC foram sempre devidamente varridos para

debaixo do tapete. As denúncias de fraudes do caso Sivam foram abafadas pelo governo e pelos barões da imprensa. O mesmo ocorreu com os casos de suborno contidos na chamada Pasta Rosa. O então Procurador-Geral, Geraldo Brindeiro, recorreu ao jeitinho brasileiro para engavetar as denúncias.

Agora, o que mais espanta foi a complacência da imprensa com a compra de votos para a mudança da Constituição que permitiu a reeleição de FHC. João Maia e Ronivon Santiago, Zila Bezerra, Osmir Lima e Chicão Brígido eram apenas a ponta do iceberg de um gigantesco sistema de corrupção gerenciado pelo PSDB. Como sempre, a imprensa diminuiu a importância dos fatos, na mesma medida em que exagera qualquer irregularidade no governo Lula.



Como comprar um jornalista a preço de banana



Em todas essas ações, a CIA deu total apoio a seus parceiros do governo tucano (o governo do Apagão), inclusive com municiamento financeiro.Jornalistas e políticos foram comprados em verdadeiras operações de guerra, numa reedição das PP e Kukage, nas quais as ações jamais são atribuídas ao governo norte-americano, mas a outros grupos ou instituições. Muitas dessas ações são tão escancaradas que não exigem qualquer sigilo, conforme admite o ex-chefe do FBI no Brasil, Carlos Costa, em suas entrevistas a Carta Capital. As sedes do poder, em Brasília, estão grampeadas e os Estados Unidos monitoram o Brasil 24 horas por dia.



Um bilhete deixado na mesa de reunião do Grupo Rio estampava

uma lista de formadores de opinião que deveriam ser convencidos a receber "suporte" do grupo externo. Alguns dos 31 (sobre) nomes eram: Rodrigues, Noblat, Gancia, Carmo, Fibe, Nunes, Alencar, Casoy, Marques, Schwartsman e Cony. A base para as ações de flerte seriam fornecidas pelos senhores Mac-Laughlin , Wilkinson e Rohter.



A farsa de Maurício Marinho



Nem o mais ingênuo dos corruptos recebe pagamentos em sua sala de trabalho, em bolos semelhantes àqueles manuseados por donos de postos de gasolina. Maurício Marinho, que é esperto demais, vendeu-se como ator e não como facilitador. Afinal, a "bola" é pequena demais para quem corre tanto risco. Depois que a poeira baixar, MM certamente vai esfrutar de seu verdadeiro butim. Quem vê a fita com tenção, percebe que os atores estão mal treinados.



Assassinato de Luis Eduardo Magalhães: o primeiro golpe de

Estado do Grupo Rio - 1998



O Grupo Rio não estava oficialmente constituído naquela época, mas seu núcleo duro já existia. À época, estava morrendo o velho "Serjão", gerente de todo o sistema de corrupção e coleta de propinas do PSDB.Simultaneamente,

uma nova estrela despontava no firmamento político: Luís Eduardo

Magalhães. Segundo os analistas do governo, LEM tendia a se tornar um candidato imbatível nas eleições presidenciais.

Além disso, o deputado confessara a amigos que no momento certo desbarataria a quadrilha que disseminava a corrupção por Brasília. Morto "Serjão", temeu-se que LEM desencadeasse uma pronta ação de limpeza no legislativo. Nesse momento, a articulação entre o governo e seus parceiros externos mostrou-se eficaz. A "inoculação" teria ocorrido, morbidamente, durante os serviços fúnebres do corruptor-mor. Os requintes da operação incluíram a prescrição de uma dose que permitisse a morte num 21 de Abril. A sofisticação simbólica tinha um motivo: uma assinatura sinistra. O serviço de assassinato encomendado a Newton Cruz por Maluf, em 1985, fora repassado a outro grupo. Tancredo Neves, assassinado, viria a morrer também num 21 de abril.

Uma semana depois da morte de Magalhães, um repórter deVeja em Brasília encontrou-se sigilosamente com um médico do Hospital Santa Lucia. O profissional admitiu que substâncias estranhas tinham sido encontradas no corpo do deputado. Depois de quinze dias, um laboratório do Rio de Janeiro analisou uma amostra enviada pela sucursal da revista. Sabe-se hoje que se tratava de um tipo de TCDD, um tetraclorodibenzeno-p-dioxina (Tetrachlorodibenzo-p-dioxin).

Esse veneno foi desenvolvido pelos russos, tempos atrás, e a divulgação de sua fórmula faz parte dos acordos de cooperação entre a CIA e os serviços de informação que sobraram da antiga KGB. Os espiões conhecem o produto como resultado das pesquisas do Laboratory N. 12. Variações da fórmula mataram Wolfgang Salus, em 1957, e Lev Rebet, também naquele ano. A chamada Kamera produziu também a arma química indetectável que matou Georgi Markov, em 1978. Boa parte dos segredos foi passada aos americanos por Oleg Kalugin, ex-KGB, que hoje vive nos Estados Unidos.

Um repórter e um editor de Veja levantaram a maior parte dos fatos e preparavam uma edição-bomba para o final de maio. Roberto Civita mandou engavetar a reportagem, segundo se sabe, a pedido de seus amigos no Palácio do Planalto.



Nos anos seguintes, a maior parte das pessoas que tiveram contato com LEM na UTI foram afastadas do Hospital Santa Lucia. Todos os fatos são facilmente comprováveis. Vale como

pauta para os jornalistas de verdade*.



Vale ressaltar que por motivos incertos, o Grupo Rio jamais

contou com o apoio das Organizações Globo.



Agradecemos o apoio anônimo de um empresário gaúcho e de um político, sem os quais seria impossível a produção deste texto.

" Em 1986, fui obrigado a fazer caixa dois na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política."

" Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos pré-concebidos. Neste país, o caixa um é improvável. A maioria das campanhas tem caixa dois."

Sabem o senador Arthur Virgílio, do PSDB, aquele que insulta o presidente Lula, faz ameaças físicas, acha que o caixa 2 do PT é um “terrível” escândalo? Aquele que assinou nota oficial do bloco PFL/PSDB afirmando que Lula cometeu “gravíssimo” crime eleitoral? Pois é! A revista Carta Capital (16/11/05) desengavetou entrevista dele ao Jornal do Brasil. Nela, o senador afirma que ele próprio, em 1986, usou caixa 2 e “desafiava quem não usava”. A reportagem, que tem o título de “Ilegalidade é freqüente”, trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de FHC que não foram registradas no TSE. Ao assustado repórter ele ressaltou: “fico tranqüilo porque esse crime eleitoral já está prescrito”.



Mil faces de um tucano Que tal relembrar o dia em que o enfático senador Arthur Virgílio assumiu ter feito caixa 2 na campanha eleitoral de 1986? Maurício Dias O senador Arthur Virgílio, líder do PSDB, tem se destacado nos últimos meses como um dos mais implacáveis adversários do governo do PT e, pessoalmente, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, por sinal, tem recebido dele insultos verbais e ameaças físicas, desferidas da tribuna do Senado brasileiro. Virgílio, viripotente, soma à valentia de carateca praticante um discurso em defesa da ética absoluta no exercício da política. Tem dito com ênfase, por exemplo, que não admite o uso de "dinheiro não contabilizado" em campanhas eleitorais. Por isso, acusa Lula de promover um "escandaloso esquema de corrupção no País". Rigoroso e inarredável na suposta defesa dos melhores princípios, ele assinou, há poucas semanas, a nota oficial do bloco PFL/PSDB, na qual Lula é acusado ter justificado "gravíssimo crime eleitoral" e de ter criado uma "cínica versão" – a do caixa 2 – para o dinheiro esparramado por Marcos Valério nas campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores e aliados nas eleições de 2002 e 2004. A nota tucano-pefelista referia-se à entrevista que Lula deu, em Paris, quando sustentou que "o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente" e provocou uma chuva cínica de relâmpagos e trovoadas. Não se sabe se a valentia do senador Arthur Virgílio já foi posta à prova por algum outro valentão. Mas o rigor ético que ele enverga agora não fica de pé um segundo diante das declarações que ele deu ao Jornal do Brasil. Publicadas na página 9, da edição do dia 19 de novembro de 2000, elas nocauteiam a ética que o senador ostenta agora. "Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política", disse ele, em matéria assinada por Valdeci Rodrigues. O repórter anotou, após essa afirmação, que o então deputado "ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito". A reportagem, que tem o título de "Ilegalidade é freqüente", trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral. "Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos pré-concebidos. Neste país, o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2", declarou Virgílio, em 2000, como se fosse o inspirador do que Lula diria cinco anos depois. Quando se trata da existência de caixa 2 nas campanhas eleitorais no Brasil, parece que o filme a que se assiste é um velho clássico reprisado de quatro em quatro anos. As declarações de Virgílio sugeriram o seguinte comentário do procurador da República Guilherme Schelb, também publicadas pelo Jornal do Brasil: "Quando buscam a defesa atacando os outros, estão reconhecendo que também adotam a mesma prática". Deve-se, no entanto, elogiar a coerência de Arthur Virgílio. Ele é sempre enfático. Tanto agora, como senador, quando critica a existência de caixa 2, quanto em 2000, como deputado, quando defendia a existência dela. Não será, no entanto, por ter usado caixa 2 (na era pré-delubiana) que se pode acusar o tucano de ser um corrupto. O político que não concordar com isso que atire a primeira pedra.



O filho do senador



O filho do senador Arthur Virgílio, deputado estadual do Amazonas, o Arthur Bisneto, pediu ao seu motorista para parar o carro na Praça da Matriz de Eusébio, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza, e perguntou a duas adolescentes onde ficava o Cabaré da Tia Bete.



As jovens não sabiam informar e, em agradecimento à atenção dispensada, o filho do senador e líder do PSDB no Senado Federal, Arthur Virgílio Neto, baixou o conjunto calças e cueca e mostrou o pênis às cearenses. Achando pouco o que havia feito, Bisneto solicitou ao profissional do volante para retornar à Praça da Matriz e, sob olhares atônitos generalizados, inclusive de um amigo que o acompanhava na busca ao Cabaré, o nobre Deputado desceu do veículo, empunhou o membro flácido e urinou diante de um casal, acariciou o cabelo da mulher e ameaçou seu namorado, dela, com uma garrafa.



Ainda não terminou: Não bastasse o atentado em praça pública, ao ser levada ao xilindró novamente abaixou as calças para delegada Penélope Malveira Góes que o mandou subir novamente. Bisneto reagiu à solicitação da autoridade com palavrões e a eterna ameaça contra quem não sabia com quem estava falando. E foi mais longe, ao dizer que o relógio do seu pulso daria para comprar os policiais, as viaturas e a própria Delegada. Esses canalhas acham que estão acima de tudo, fazem e acontecem. Inclusive de bater na autoridade maior do país. Segue reportagens dos fatos: Preso: o deputado estadual Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM) por atos obscenos e desacato à autoridade. Filho do senador Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), o deputado foi acusado de mostrar as nádegas. Levado à delegacia, repetiu o ato. Foi solto depois de ser submetido a um exame de teor alcoólico, que atestou embriaguez. Dia 5,

- Preferências do senador



O senador amazonense Arthur Virgílio é um homem que se confessa atraído pelo submundo. Virgílio é um alegre freqüentador de bordéis e tem queda por "carnes novas". O líder do PSDB foi o carrasco da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Graças a sua dedicada ( e desesperada ) atuação, o vice-governador do Amazonas, Omar Aziz (PFL), escapou da Justiça. Os relatórios da comissão mostravam que Aziz era também cliente de uma rede de prostituição envolvendo adolescentes de até 16 anos. Em Manaus, o comparsa de Virgílio participava de um esquema de aliciamento de menores com a conhecida cafetina Cris. Os depoimentos da CPI traziam o depoimento de uma mãe que comprovava a exploração sexual de sua filha de 14 anos. Na época, Virgílio tentou negar que também tivesse presenteado a menina com jóias e dinheiro

filho bastardo de FHC





O filho bastardo de FHC



César Medeiros (*)



Há anos circula em "off" a notícia de que o atual Presidente da República do Brasil, apesar de casado com dona Ruth Cardoso, teve um filho fora do casamento com uma repórter da TV Globo.



Em abril de 2000 a revista "Caros Amigos" publicou matéria completa sobre o fato. Mas as outras revistas, jornais, rádios e TVs covardemente sempre evitaram abordar o assunto.



Só que os jornalistas Palmério Dória, João Rocha, Marina Amaral, Mylton Severiano, José Arbex Jr. e Sérgio de Souza fizeram uma investigação e denunciaram: FHC teve mesmo um filho com Miriam Dutra, de quem era amante, quando a jornalista trabalhava como repórter da Rede Globo de Televisão em Brasília.



A matéria dava detalhes do relacionamento dos dois, que sempre eram vistos juntinhos nas noites frias de Brasília desde 1988. Entrava inclusive nos pormenores das grosserias do então senador Fernando Henrique Cardoso contra a amante no dia que ela foi comunicar-lhe a gravidez: xingamentos, expulsão da sala, pontapés no circulador de ar, etc. Esse filho, como diz a matéria, nasceu em 1991.



Pelo que fala no texto vieram em socorro do Senador seus dois grandes amigos: Sérgio Motta e José Serra, que providenciaram junto à Rede Globo de Televisão a transferência da Miriam e seu filho para Lisboa. Às pressas e às escondidas. Hoje parece que ela está vivendo em Madri, provavelmente pressionada e talvez até ameaçada para não revelar o fato a ninguém nem entrar na Justiça contra o pai do seu filho, cobrando-lhe a paternidade.



O trabalho dos jornalistas foi bem feito. Identificaram até o Cartório no Distrito Federal onde o provável filho ilegítimo do FHC havia sido registrado. Conseguiram a certidão de nascimento com o nome completo do garoto - Tomás Dutra Schmidt - nascido no dia 26 de setembro de 1991 - onde aparecia como mãe a senhora Miriam Dutra Schmidt, mas sem o registro do nome do pai. A foto da referida certidão foi publicada na revista, inclusive.



Mas quase ninguém tomou conhecimento do fato. Jornais, rádios, revistas e estações de televisão, mesmo sabendo de tudo, recusaram-se a publicar algo sobre o acontecido. Por que fizeram isso? Alegaram que o fato não era de interesse jornalístico. Palhaços!



O fato de uma estagiária da Casa Branca fazer sexo oral no então Presidente americano "Bill Clítoris" e ele corresponder brincando de enfiar um charuto, provavelmente apagado, em sua vagina foi tratado como um fato jornalístico pela imprensa do mundo inteiro. O fato de uma mulher nojenta (Miriam também?) ter ficado grávida da Lurian, filha do Lula, também foi um fato jornalístico tratado por toda imprensa brasileira. Mas o fato de FHC, Senador e depois Presidente da República, ter um filho bastardo não foi considerado assunto de relevância. Hipócritas!



Essa é a nossa imprensa livre, também omissa, hipócrita, covarde, cínica, amarrada pelo rabo e outras coisas mais.



Esse homem, que é um “belíssimo” exemplo de pai de família para todos nós brasileiros, foi eleito duas vezes para ser Presidente do Brasil. Na minha opinião um canalha, se o filho for dele. E um covarde, se o filho não for, pois face à denúncia ele poderia muito bem, pela alta posição que ocupa, se prontificar a tirar a prova dos nove, fazendo teste de DNA, como fez o Paulo Maluf.



Em resumo, não sei quem é o pior: FHC ou o tal Pelé, que mesmo depois do teste do DNA comprovando, ainda nega que sua filha é mesmo sua filha. Um homem que rejeita o próprio filho (ou filha) não merece nenhuma consideração nem o menor respeito de ninguém. Principalmente se ele for um grande ídolo do esporte ou um Presidente da República.





Prefeita acusada de receber Bolsa-Família depõe

A prefeita de Tarrafas, Antônia Simião (PSDB),é acusada de ter recebido dinheiro do Bolsa Família mesmo após ser eleita, depõe nesta sexta-feira no Ministério Público Federal, em Juazeiro do Norte, a 500 quilômetros de Fortaleza. Além dela, segundo um grupo de vereadores da oposição, assessores e vereadores do município estariam sendo beneficiados pelo programa do governo federal voltado para a população carente.



Uma equipe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que esteve em Tarrafas para apurar as denúncias e fazer uma auditoria no cadastro único concluiu os trabalhos nesta quinta-feira.

O resultado será levado a Brasília.



Posted by Mostrando a Verdade at Sexta-feira, Abril 14, 2006

Vereadores do PSDB e PFL gastam dinheiro do contrinuinte em viagens de férias





Dinheiro de impostos gastos em viagens



Milhares de cidadãos brasileiros se perguntam. Para onde vai o dinheiro dos impostos que eu pago na minha cidade? Dependendo de qual for a sua cidade, o dinheiro pode estar sendo torrado por vereadores do PSDB e PFL em viagens e compras no Paraguai.







O Jornal Nacional mostrou hoje uma viagem a um dos lugares mais bonitos do Brasil. Mas vai ser uma experiência revoltante. E não há nada de errado com o destino, um ponto turístico espetacular.



O problema dessa viagem são as pessoas que o repórter acompanhou no passeio. E dependendo de onde você mora, o dinheiro que vai pagar a diversão dessa gente vai sair do seu bolso.



Banho de piscina, mergulho no mar e tempo até para tomar sol. Ou que tal compras no Paraguai e visita às Cataratas de Foz do Iguaçu?



No horário em que vereadores do Sul do Brasil deveriam estar freqüentando seminários, eles aproveitam para fazer turismo. E nem sempre, precisavam faltar aula. Cursos com horário reduzido para garantir a diversão. Tudo pago pelo contribuinte.



Com uma câmera de vídeo, o repórter Giovani Grizotti se passou por um desses vereadores e foi, primeiro, a um curso sobre gestão nas câmaras municipais, em Camburiú, Santa Catarina.



Para participar do evento, o presidente da câmara de vereadores de Cafelândia, no Paraná, viajou com o carro oficial. Mas, no momento em que aconteciam as palestras, Neri José Ferreira, do PFL, preferia a praia e comentava sobre o dinheiro que recebe para viajar a trabalho.



"A diária lá tá R$ 500, tá boa”, dizia ele.



José domingos Risso Neto é assessor e irmão do vereador de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Luis Gilberto Risso, do PSDB. Ele foi representando o irmão e aproveitou bastante o tempo livre.



"Assisti o primeiro dia só. Ontem, olhei, fiquei meia hora ali e saltei fora. Eu digo, não, isso não é para mim, isso aí", falou ele, que debochou: "Tudo pelo povo".



Nerí Peter, do PSDB, presidente da câmara de vereadores da cidade gaúcha de Lindolfo Collor, confessa para que está servindo o encontro.



"Isso aqui na verdade é um meio de um vereador ganhar uns trocos por fora", comenta Nerí.



Com a redução do número de vagas nas câmaras, sobrou mais dinheiro para as viagens. É o que garante Antonio Vandir Meurer, do PDT, de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul.



"Não tinha condições de 19 viajarem todo o mês. E com nove, nós viajamos todo mês. Isso aí tudo é um caixa para futura campanha do cara, né", informava Antonio Meurer.



Às 10h19, em Foz do Iguaçu, onde acontecia mais dois cursos de vereadores, em vez de estar aprendendo lições de como controlar os gastos das câmaras, um carro leva um grupo para Cidaud Del Este.



"É por isso que dá na televisão: os vereadores só querem Foz do Iguaçu. Se alguém me perguntar é porque o curso é muito bom”, ironizava um vereador.



Eles compram DVDs piratas, entram em muitas lojas. Resultado do passeio: sacolas e mais sacolas de compras e o porta-malas da van fica lotado. Até pneus eles levam.



No caminho, o vereador Julio Cezar da Rocha Duda, sem partido, diz que vai dar um jeitinho de ir embora antes do fim do seminário. Mas na cidade de Nonoai, onde é presidente da Câmara, ninguém pode ficar sabendo que já voltou.



"Eu não posso aparecer lá. Tenho que ficar escondido. Os caras pegam no pé. Mas a gente se esconde", explica ele.



Para não ter problemas na hora de prestar contas na volta da viagem, a solução é fácil.



O vereador Jonas Cezar Will, do PSDB, de Agrolândia, em Santa Catarina, que fez parte do grupo que foi ao Paraguai e visitou as cataratas revela a estratégia.



"Eu já assinei as presenças de todos os dias”, afirma ele.



Para mostrar como é simples para um vereador forjar a presença, o repórter da Globo negocia, com uma das organizadores do evento, a compra de um certificado. O diploma atesta que ele freqüentou todas as palestras. A funcionária oferece um desconto de R$ 100 e o preço fica em R$ 200.



"Eu vou te inscrever desde o primeiro dia, né. Para não ter problema para ti lá na tua cidade. E mesmo o recibo, eu acho que a gente faz no valor integral para não te complicar", diz ela.



No dia seguinte, voltou para buscar o diploma e assinar as listas de presença.



O vereador do Paraná pede um diploma de seis dias de curso. No certificado, a duração do curso é de 17 horas.



O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, que fiscaliza a movimentação financeira das câmaras municipais, diz que vai abrir uma auditoria para analisar a comprovação das despesas dos vereadores que aparecem na reportagem.



O Ministério Público gaúcho também vai investigar as denúncias. Se for comprovado que o dinheiro foi parar no bolso dos vereadores, eles correm até de perder o mandato.



"Precisamos então recompor esses valores para o horário publico e também vamos buscar a suspensão dos direitos políticos se caracterizado o dolo", falou Mauro Renner, sub-procurador geral do Ministério Público.



"Não resta dúvida de a situação do evento, propriamente dito, não tava no interesse deles”, afirmou Osmar Rocha Meirelles, auditor do Tribunal de Contas – RS.



O presidente da câmara de vereadores de Nonoai, Julio Cezar Duda, disse que ficou todo o tempo no encontro e que não foi ao Paraguai ao contrário do que mostraram as imagens.



O vereador Nerí Peter PSDB, de Lindolfo Collor, também negou qualquer irregularidade.



A assessoria do presidente da câmara de Cafelândia, Néri Ferreira, informou que se o vereador foi à praia, foi fora do horário do seminário.



O assessor José Domingos Neto disse que não matou aulas do curso. O vereador Vandir Meurer, de Rio Pardo e Jonas Cezar Will, de Agrolândia, não foram localizados.



O dono da empresa que organizou o evento em Foz do Iguaçu, Walmir da Silva, disse que a funcionária dele cometeu um equívoco ao conceder um diploma com informações falsas

Jefferson diz ter recebido R$ 75 mil de Furnas







O deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) confirmou em depoimento à Polícia Federal ter recebido R$ 75 mil de caixa dois gerenciado por funcionários da estatal Furnas Centrais Elétricas.



No depoimento, realizado no Rio, na quarta passada, Jefferson disse que recebeu o pagamento em espécie, em seu gabinete, das mãos de Toledo.



A estatal controla dez hidrelétricas e atua no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Minas, Rio, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná e Rondônia, onde estão 51% dos domicílios do país.



A cópia da contabilidade tem autenticação em cartório e firma reconhecida para a assinatura de Toledo, que consta da quinta folha, logo após o registro de local e data no qual o documento teria sido elaborado: "Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2002".



A contabilidade paralela investigada pela PF indica um caixa dois, gerenciado a partir de Furnas, que chegaria a R$ 40 milhões...para continuar lendo está matéria clique aqui



Para ler a relação completa dos parlamentares e quanto cada um recebeu de FURNAS, clique aqui

PFL E PSDB DO MT DE CABELO EM PÉ





Deputados do MT são denunciados por desvio de recursos O Ministério Público do Mato Grosso (MPE) apresentou denúncia contra os deputados estaduais do Mato Grosso José Riva (PP) e Humberto Bosaipo (PFL). Os dois, que nos últimos anos revezavam-se no cargo de presidente e primeiro secretário da Assembléia Legislativa do estado, são acusados de terem desviado dos cofres da Casa R$ 2,9 milhões por meio de falsos empréstimos bancários. Na ação, Riva e Bosaipo são acusados de fazer empréstimos no Banco ABN Amro Real em nome dos funcionários da Assembléia. Segundo o MPE, o dinheiro ficava com os deputados que usavam cheque da instituição para pagar o banco.

A denúncia, na avaliação do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), é uma forte evidência de que o esquema de desvio de dinheiro público, apelidado de valerioduto, não começou com o empresário Marcos Valério de Souza, em Minas Gerais, e não ocorreu apenas no Executivo. "Tudo indica que o sistema Marcos Valério não é único nem original. Este processo demonstra que os desvios podem ter ocorrido bem antes em outros estados e envolveu outras empresas e também o Legislativo", afirmou.

O deputado lembrou que há três anos esses mesmos deputados (Riva - que na época era filiado ao PSDB - e Bosaipo) também foram acusados de terem desviado da Assembléia R$ 65 milhões entre 1998 e 2001. Pela denúncia, também do Ministério Público estadual, esse dinheiro foi parar nas factorings do ex-policial João Arcanjo Ribeiro - conhecido como comendador Arcanjo e chefe do crime organizado no Mato Grosso. Essa ação não foi levada à frente porque a Assembléia Legislativa não concedeu licença para que os dois parlamentares fossem processados. Apenas os dois representantes do PT na Casa votaram a favor da licença. Arcanjo está preso desde 2003.

Cruzamento - Segundo o deputado Abicalil, essa ação contra Riva e Bosaipo, vai acabar cruzando com outra ação que corre no Ministério Público Federal e que identificou em 2002 repasses de recursos do comendador Arcanjo para a campanha do então candidato ao governo do Mato Grosso, o senador Antero Paes de Barros (PSDB).

Prefeito do PSDB na cadeia





O advogado de defesa do ex-prefeito de Vinhedo, Milton Serafim - PSDB-, e de dois de seus ex-secretários municipais, Alexandre Tasca e Marcos Ferreire Leite, entrou no Tribunal de Justiça com medida de contraposição para tentar modificar o mandado de prisão preventiva expedido contra eles há cerca de uma semana. Os três são acusados de cobrarem propina de loteadores para a liberação de novos empreendimentos.



O Ministério Público recebeu novo laudo, uma gravação na qual o ex-prefeito e o ex-secretário Marcos Ferreira Leite aparecem combinando com um loteador, identificado apenas por Alexandre (o mesmo nome de um dos ex-secretários envolvidos), medidas para declararem os terrenos à Receita Federal.



O advogado dos três acusados, Ralph Tórtima Stettinger, não quis comentar o novo laudo, segundo ele, por ainda não conhecer o conteúdo.



Em um dos trechos, Marcos Ferreira Leite faz uma afirmação considerada ofensiva pelos pdois romotores que investigam o caso, Rogério Sanches Cunha e Osaías Daudt. Na frase, o ex-secretário afirma que “o nego chega aqui cheirando fralda e quer mudar a cidade”. Para Daudt, a expressão mostra o respeito que ele tem pela instituição.



Para o advogado de defesa não houve ofensa ao Ministério Público. Segundo Tórtima, o ex-secretário estava irritado com o método de investigação adotado por apenas um dos promotores.





Procurados



Os três acusados são considerados foragidos da Justiça desde a decretação da segunda prisão preventiva há cerca de uma semana – a primeira prisão ocorreu em novembro, mas os três conseguiram habeas-corpus em janeiro e foram libertados da Penitenciária 2 de Sorocaba, onde estavam.



Uma foto de cada um deles foi incluída na página de procurados da Justiça no site da Polícia Civil (www.policia-civ.sp.gov.br/ ).



Segundo o MP, o esquema de propina mnontado pelo trio em Vinhedo soma cerca de R$ 5,5 milhões – Serafim foi prefeito por duas vezes pelo PSDB. Os três foram denunciados pelos próprios loteadores, que temiam serem pegos em irregularidades. Preso vereador do PFL que matou líder sem-terra no PA





Preso acusado de matar líder sem-terra no PA



O vereador de Itupiranga Paulo Rosa da Silva (PFL) e seu filho, Paulo Silva Júnior, foram presos ontem por policiais civis de Marabá. Eles são acusados de mandar matar Domingos Santos da Silva, o Domingão, líder de agricultores sem-terra . Domingão foi morto em novembro, atingido na frente de sua casa por cinco tiros disparados à queima-roupa.



O autor do crime, de acordo com a Polícia Civil, é um pistoleiro, mas seu nome é mantido sob sigilo para não prejudicar as investigações em andamento. Ele está foragido, e a Justiça já decretou prisão preventiva. A única informação divulgada sobre o pistoleiro é que ele mora em Goiânia.





O delegado André Albuquerque contou que a prisão de pai e filho foi decretada pela Justiça de Itupiranga na última sexta-feira. Os dois andavam por uma rua da cidade no momento em que receberam voz de prisão dos policiais civis. Eles foram levados para o Presídio Estadual Mariano Antunes, em Marabá. Paulo Rosa da Silva está respondendo a outro processo por homicídio, mas o julgamento ainda não foi marcado.

Acusado do PSDB desvia dinheiro, renuncia





Acusado de desviar dinheiro, renuncia



O vereador Marcos Campanella do (PSDB), de Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, entrou com pedido de renúncia. O documento vai ser lido durante a sessão de hoje da Câmara Municipal. Com isso, devem ser suspensos os pedidos de cassação do mandado que pesam sobre o parlamentar. A vaga do vereador deverá ser preenchida pelo suplente, Walter Luiz Modesto, também do PSDB.



Campanella estava no terceiro mandato seguido. Ele responde processo na Justiça por improbidade administrativa. Na ação civil do Ministério Público consta que o vereador deixou de prestar contas de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro, repassado por órgãos estaduais e municipais, era destinado a entidades administradas pelo parlamentar ou seja o próprio bolso. O vereador nega as acusações e diz que renunciou para poder responder ao processo com maior tranqüilidade. Sei... sei... hãn hãn!!

Isso o velhaco do FHC não ve dentro do partido dele né?

Acusado do PSDB desvia dinheiro, renuncia





Acusado de desviar dinheiro, renuncia



O vereador Marcos Campanella do (PSDB), de Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, entrou com pedido de renúncia. O documento vai ser lido durante a sessão de hoje da Câmara Municipal. Com isso, devem ser suspensos os pedidos de cassação do mandado que pesam sobre o parlamentar. A vaga do vereador deverá ser preenchida pelo suplente, Walter Luiz Modesto, também do PSDB.



Campanella estava no terceiro mandato seguido. Ele responde processo na Justiça por improbidade administrativa. Na ação civil do Ministério Público consta que o vereador deixou de prestar contas de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro, repassado por órgãos estaduais e municipais, era destinado a entidades administradas pelo parlamentar ou seja o próprio bolso. O vereador nega as acusações e diz que renunciou para poder responder ao processo com maior tranqüilidade. Sei... sei... hãn hãn!!

Isso o velhaco do FHC não ve dentro do partido dele né?

Acusado do PSDB desvia dinheiro, renuncia





Acusado de desviar dinheiro, renuncia



O vereador Marcos Campanella do (PSDB), de Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, entrou com pedido de renúncia. O documento vai ser lido durante a sessão de hoje da Câmara Municipal. Com isso, devem ser suspensos os pedidos de cassação do mandado que pesam sobre o parlamentar. A vaga do vereador deverá ser preenchida pelo suplente, Walter Luiz Modesto, também do PSDB.



Campanella estava no terceiro mandato seguido. Ele responde processo na Justiça por improbidade administrativa. Na ação civil do Ministério Público consta que o vereador deixou de prestar contas de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro, repassado por órgãos estaduais e municipais, era destinado a entidades administradas pelo parlamentar ou seja o próprio bolso. O vereador nega as acusações e diz que renunciou para poder responder ao processo com maior tranqüilidade. Sei... sei... hãn hãn!!

Isso o velhaco do FHC não ve dentro do partido dele né?





Acusado do PSDB desvia dinheiro, renuncia





Acusado de desviar dinheiro, renuncia



O vereador Marcos Campanella do (PSDB), de Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, entrou com pedido de renúncia. O documento vai ser lido durante a sessão de hoje da Câmara Municipal. Com isso, devem ser suspensos os pedidos de cassação do mandado que pesam sobre o parlamentar. A vaga do vereador deverá ser preenchida pelo suplente, Walter Luiz Modesto, também do PSDB.



Campanella estava no terceiro mandato seguido. Ele responde processo na Justiça por improbidade administrativa. Na ação civil do Ministério Público consta que o vereador deixou de prestar contas de quase R$ 1,3 milhão. O dinheiro, repassado por órgãos estaduais e municipais, era destinado a entidades administradas pelo parlamentar ou seja o próprio bolso. O vereador nega as acusações e diz que renunciou para poder responder ao processo com maior tranqüilidade. Sei... sei... hãn hãn!!

Isso o velhaco do FHC não ve dentro do partido dele né?



O deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), acusado de prática de trabalho escravo numa fazenda no interior do Maranhão, em 2002, foi condenado ontem pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Maranhão, por 4 votos a 3. Segundo o relator do processo, desembargador Américo Bedê, o parlamentar será obrigado a pagar indenização de, no mínimo, R$ 318 mil. O recurso será destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Foram encontrados 53 trabalhadores na Fazenda Caraíbas, localizada no município de Gonçalves Dias (MA), durante fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2002.



Tanto o relator do processo de julgamento, quanto a revisora e atual presidente do TRT-MA, Kátia Arruda, votaram pela condenação do parlamentar. O desembargador James Magno, que desempatou a votação, afirmou que "o fato é histórico na Justiça brasileira e consegue quebrar, emblematicamente, 500 anos de exploração no mundo do trabalho".





Inocêncio Oliveira pode recorrer à decisão da Justiça somente pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas não mais pelo TRT-MA (Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão). Ontem, ele foi absolvido em outro processo, por 4 votos a 3. Os desembargadores entenderam que, pelo fato de o deputado não ser mais proprietário da Fazenda Caraíbas, não poderia ser condenado a realizar melhorias na propriedade.





Para o delegado regional do Trabalho e coordenador do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Forem) no MA, Ubirajara do Pindaré, a decisão da Justiça é exemplar tanto por se tratar de um caso pioneiro na esfera do TRT como por se tratar de parlamentar

Acusado de ter participado de um esquema de caixa 2 na campanha eleitoral de Londrina (PR), em 2004, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi ao ataque: segundo ele, as denúncias feitas pela ex-assessora financeira da campanha petista na cidade, Soraya Garcia, estão sendo "instrumentalizadas" por seu adversário político na região, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).



Bernardo afirmou que a suposta atuação de Hauly seria motivada por um pedido - não atendido - de R$ 500 mil em troca de apoio, no segundo turno da eleição daquele ano, ao candidato do PT, Nedson Micheletti. Naquele pleito, Hauly ficou em terceiro lugar e, de acordo com Bernardo, negociou pessoalmente a "venda" de seu apoio. O pagamento seria feito em duas parcelas de R$ 250 mil, uma antes e outra depois da campanha.





Segundo o ministro, a oferta foi recusada porque a campanha do PT não tinha dinheiro e também porque não considerava a prática correta. Bernardo destacou que a proposta feita por Hauly não incluía o PSDB, pois boa parte dos tucanos já apoiava o candidato petista. O ministro estranhou que, decidida a convocação de Soraya Garcia pela CPI dos Bingos, ela tenha sido chamada para depor logo no dia seguinte. "Parece que estava tudo acertado, inclusive com as passagens compradas", disse.





Imaginem se alguém próximo do presidente lula tivesse recebido uma condenação dessas. Posso até vislumbrar qual seria a manchete da mídia falso-moralista: "braço direito de lula é condendado por corrupção" ou "coordenador financeiro da campanha de lula é condenado por corrupção" ou ainda "corrupção adentra ao palácio do planalto". Fiquemos por aqui, mas, certamente, não faltariam manchetes para massificar tal notícia. Mas, tudo bem, a vida tem dessas coisas.





Condenado a sete anos e meio de prisão o caixa de FH e Serra Silêncio na mídia



Sempre tão zelosa com o patrimônio público e preocupada com a corrupção, a mídia anti-nacional está fazendo de tudo para jogar para debaixo do tapete a condenação do ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira - caixa das campanhas presidenciais de Fernando Henrique e José Serra. Pela decisão da Justiça Federal, o caixa tucano enfrentará sete anos e meio de cadeia mais multa, em regime semi-aberto, pelos crimes de gestão temerária e desvio de crédito.





Ricardo Sérgio foi responsabilizado criminalmente pelos empréstimos concedidos à empresa Encol, construtora que faliu e deixou mais de 600 prédios inacabados, além de milhares de mutuários prejudicados em todo o país. Além do caixa tucano, outros seis diretores do Banco do Brasil na época foram sentenciados a cumprir a pena de mais de sete anos de cadeia, entre eles, o ex-presidente do Banco, Paulo César Ximenes; e os diretores Edson Ferreira, João Batista de Camargo, Hugo Dantas, Ricardo Conceição e Carlos Gilberto Caetano.





A decisão tomada pelo juiz Cloves Barbosa de Siqueira, da 12ª Vara do Distrito Federal. A denúncia foi feita pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, e acolhida pelo Ministério Público Federal

PSDB-MT foi financiado pelo crime organizado"







O juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara de Mato Grosso, afirmou nesta quinta-feira (16), em depoimento à CPI dos Bingos, que houve caixa dois na campanha eleitoral de 2002 para candidatos do PSDB no Mato Grosso, incluindo o senador Antero Paes de Barros. Antero foi o candidato do PSDB ao governo do estado e, segundo o juiz, “parte do dinheiro utilizado em sua campanha veio das empresas de factoring de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, que liderava o crime organizado no estado”. Atualmente Arcanjo cumpre pena de prisão de 49 anos no Uruguai por lavagem de dinheiro, homicídio e formação de quadrilhaNovo prefeito





No Brasil, uma eleição fora de época no município de Serranos, no sul de Minas Gerais. Mais de 1,9 mil eleitores voltaram às urnas neste domingo para escolher um novo prefeito.



Acusado de compra de voto, o candidato eleito em outubro de 2004- José Landim de Miranda/PP, prefeito, e seu vice, Antônio Dias de Souza (PMDB)- teve o mandato cassado, e a cidade passou a ser administrada pela presidente da Câmara de Vereadores. Antônio de Pádua, do PT, venceu a eleição de ontem com pouco mais da metade dos votos válidos. A data da posse ainda não foi marcada

Novo prefeito





No Brasil, uma eleição fora de época no município de Serranos, no sul de Minas Gerais. Mais de 1,9 mil eleitores voltaram às urnas neste domingo para escolher um novo prefeito.



Acusado de compra de voto, o candidato eleito em outubro de 2004- José Landim de Miranda/PP, prefeito, e seu vice, Antônio Dias de Souza (PMDB)- teve o mandato cassado, e a cidade passou a ser administrada pela presidente da Câmara de Vereadores. Antônio de Pádua, do PT, venceu a eleição de ontem com pouco mais da metade dos votos válidos. A data da posse ainda não foi marcada

Tucanoduto de Furnas







Contra o PSDB, só se houver provas concretíssimas A imprensa brasileira é mesmo uma píada.

Quando tratava-se de denunciar corrupção ou qualquer irregularidade do governo do PT, até fonte bêbada era suficiente e confiável. Agora, quando começam a aparecer denúncias contra políticos tucanos, candidatos oficias dos grandes jornais e revistas brasileiras, só vale se a denúncia for completa e plenamente provada. Qualquer um dos integrantes da lista, principalmente os caciques tucanos só serão registrados como corruptos se conseguirem uma gravação com eles recebendo o dinheiro, se as notas numeradas puderem ser localizadas e se ficar constadado que a fita não era uma montagem. Aí, os principais jornais e revistas brasileiros colocarão em algum canto de página a notícia do caixa 2 tucano.



No orkut foi criado recentemente a Comunidade "Eu acredito na lista de Furnas", começou também movimento para iniciar um abaixo assinado no intuito de colher assinaturas para pedir a CPI de Furnas.

Não sei por que, mas tenho a sensação que está faltando o apoio de um partido!



CPI mira Lula e atinge FH





FOGO AMIGO: Investigações em fundos de pensão encontram rombo de R$ 1,5 bi em 1997



Eu sei que o leitor não gosta de texto longo, muito menos que seja reprodução de jornais que estão na internet, mas eu pediria um minuto da atenção dos nossos leitores para que lessem essa matéria até o final.



Rombo atinge governo FH



Colocadas no centro das investigações da CPI dos Correios pela oposição para, entre outros motivos, arranhar a imagem do governo Lula, as operações do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil acabaram atingindo em cheio a gestão do ex-presidente.



Ao investigar operações do fundo de pensão do Banco do Brasil, CPI encontra prejuízo de R$ 1,5 bilhão na gestão passada





Colocadas no centro das investigações da CPI dos Correios pela oposição para, entre outros motivos, arranhar a imagem do governo Lula, as operações da Previ - fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil -acabaram atingindo em cheio a gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. A sub-relatoria de Fundos de Pensão, que no mês passado divulgou relatório assinalando aplicações de R$ 60 milhões da Previ nos bancos BMG e Rural neste governo, acaba de receber documentos demonstrando que três dos maiores investimentos da fundação acumulam prejuízo acima de R$ 1,5 bilhão na era FH, segundo documentos da própria Previ, que chegaram às mãos de alguns parlamentares.

Entre os maiores prejuízos estão os investimentos no Complexo Turístico do Sauípe, na Bahia, onde a Previ investiu R$ 1,018 bilhão - via carteira de investimento do complexo hoteleiro - e hoje amarga um prejuízo de R$ 846 milhões. Outro rombo nas contas da Previ foi o investimento no Hospital Umberto Primo, em São Paulo. Com investimentos de R$ 240 milhões na carteira de terrenos e imóveis em construção, a Previ acumula um prejuízo de R$ 206 milhões com o hospital.



Na lista de grandes prejuízos também estão computados os desembolsos na Santa Catarina Participações e Investimentos, para projetos de infra-estrutura no estado, que hoje somam provisões para perdas no valor de R$ 600 milhões.



O histórico de todos os grandes investimentos da Previ estão detalhados na documentação que chegou ao Congresso. A Previ confirmou ontem os prejuízos milionários no governo passado. O valor de mercado do complexo de Sauípe, calculado pela Previ, é de R$ 171 milhões. Significa que, mesmo se todo o complexo fosse vendido, a Previ resgataria apenas 16,7% do que foi investido.



O protocolo de entendimento para a construção do Complexo Turístico do Sauípe foi assinado pela Previ em 5 de dezembro de 1997, com a Fontecindam Participações e a construtora Norberto Odebrecht. Uma das assinaturas de testemunhas do protocolo é atribuída ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), avô do sub-relator de Fundos de Pensão, Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). A assessoria do senador informou que ontem ele estava a bordo de um avião dos Estados Unidos para o Brasil e que posteriormente vai se pronunciar sobre o protocolo de Sauípe.



Cinco meses antes da assinatura do protocolo para a construção de Sauípe, o governo da Bahia enviou ofício ao então presidente da Previ, Jair Bilachi, a quem cumprimentava ''pela decisão'' de investir no complexo turístico.



Os primeiros registros da venda do hospital Umberto Primo para a Previ são de 1993. Naquele ano, um parecer assinado pelo assessor da Diretoria Técnica da Previ, Álvaro Germano Albernaz, detalhava a situação do hospital, interditado pela Vigilância Sanitária por falta de higiene e limpeza. O hospital acumulava um passivo de R$ 37 milhões.



Álvaro Germano assegura, em seu parecer que o então deputado tucano José Serra (PSDB), hoje prefeito de São Paulo, ''prontifica-se, como já vem fazendo, a manter contato com órgãos e instituições públicas a fim de encaminhar soluções passíveis'' para o problema vivido pelo hospital. Informalmente, Álvaro ficou sabendo que, por ''intervenção do deputado José Serra'', uma comissão de representantes do hospital foi recebida no mesmo dia pelo presidente do Banco do Brasil, ''que teria se comprometido a obter auxílio junto à Fundação Banco do Brasil, para contratar o referido estudo de viabilidade'' desse mesmo hospital.



Em outubro de 1996, foi assinado protocolo de intenções para a compra do hospital. O sistema de contabilidade gerencial da Previ registra um valor de mercado de R$ 34 milhões para o hospital. Até agora, foram feitos desembolsos que, corrigidos, somam R$ 240 milhões.



A assessoria do prefeito José Serra solicitou que as perguntas fossem enviadas por mensagem eletrônica. No início da noite, a assessoria de Serra pediu também cópia do parecer da Previ, enviada pelo Jornal do Brasil. O prefeito não se pronunciou sobre o assunto.



Os prejuízos da Previ foram tema de debates ontem, na sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios. A senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) questionou os prejuízos de ''centenas de milhões'' em Sauípe. Para a senadora, é importante esclarecer estes prejuízos milionários, no momento em que os fundos de pensão são questionados por eventuais operações irregulares para financiar o mensalão

Deputado Inocêncio Oliveira - senhor de escravo





Quando mais pesquiso para informar a sociedade sobre seus representantes no Legislativo, mais fico chocada. Tenho a impressão que o Parlamento brasileiro concentra, por metro quadrado, o maior grupo de bandidos da nação. Penitenciária e presos comuns é brincadeira diante dessa máfia poderosa que são nosso representantes públicos. Bem que Lula uma vez disse que eram 300 picaretas.



O deputado está em sétimo mandato. Começou em 75 na Arena e permaneceu no partido no qual se metamorfoseou, o PFL, até 2005. Do ano passado até hoje já passou por dois partidos - PMDB e agora PL.



O Inocêncio, que não parece tão inocente assim, manteve 53 pessoas trabalhando em uma de suas fazendas, no Maranhão, em situação degradante. 30 pessoas dormiam amontoadas num galpão de 6 x 4 metros, úmido, sem banheiro, sem água potável e no final da jornada de trabalho saiam de mãos abanando. As dívidas com a refeição - feijão e arroz - e o café da manhã - farinha -, além da dormida no barroco, lhes levava todo o salário devido.



O Ministério Público instaurou em 2003 um processo contra o deputado mas se depender da vontade da ministra do Supremo, Gracie, o deputado não cometeu nenhum crime. Ela alegou em seu relatório que os empregados não se encontravam algemados.



A ministra estudou direito. Eu história. Eu nunca aprendi na universidade que escravo ficasse acorrentado se não quando desobedecia seu senhor. E pelo entusiasmo ingênuo que os empregados-escravos demonstraram durante depoimentos, estes se sentiam até honrados por trabalhar para personalidade tão importante. Vestiam, inclusive, camiseta com o nome do deputado desrespeitador dos direitos humanos.

Esse é o PFL dos Bornhausens e Efrains da vida.







Além dos vários prefeitos cassados, por abuso de poder econômico espalhados por todo o Brasil, também têm aqueles que são condenados por prática de racismo. O pupilo e aprendiz de “Bornhausen”, João Rodrigues (PFL/SC) prefeito de Chapecó, foi condenado e terá que prestar serviços à comunidade por dois anos, saiu barato pra ele, terá que pagar multa de dez salários mínimos e prestação pecuniária no valor de um salário mínimo pelo período de duração da pena.



O degenerado e envilecido aprendiz de fascista teve sua diplomação como verme no dia 16 de março de 2006.



Conheça um trecho das várias declarações, que este obtuso vomitou em um programa de televisão: “A indiada dificulta o processo (...), trabalhar, muito pouco, não são chegado ao serviço”, “os índios assumem, vira um capão desgraçado no ato, não cultivam” e “índio tem terra, mas não planta, é mais fácil roubar, tomar de alguém que plantou e se dizer dono, depois que colhe abandona toda a fazenda e vão invadir outra”.



Continuando sempre firmes em seus propósito de se verem livre dessa raça, eis o que se traduz essa farândola (é corja mesmo) de pefelistas.

Mais um da safra PFL





Vereador Paulo Mendes de Sorocaba foi condenado em março a devolver recursos aos cofres públicos por uso de propaganda irregular, e à perda dos direitos políticos por oito anos.





Ex-Prefeito tucano de Maringá é condenado!!!

O ex-prefeito de Maringá (PR) Jairo Gianoto (sem partido) foi preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal para cumprir 14 anos de prisão, em regime fechado.



Ele foi condenado ainda quando era prefeito, pelo desvio de R$ 1,8 milhão em verbas públicas, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Maringá é cidade pólo do noroeste do Paraná, a 428 km de Curitiba.



No mesmo julgamento, o ex-secretário da Fazenda da cidade Luiz Antonio Paolicchi foi condenado a 12 anos pelos mesmos crimes, mas não foi encontrado. O advogado dele disse que seu cliente se entregará na próxima semana.



Paolicchi é apontado como o operador do esquema de corrupção na Prefeitura de Maringá em mais de uma gestão. As condenações de agora se referem ao período de 1997 a 2000, administração de Gianoto.Mesmo recebendo apenas R$ 4 mil mensais como secretário municipal, Paolicchi possuía dez propriedades, um avião Lear Jet, quatro automóveis, apartamento em Camboriú (SC) e participação na mineradora Rainha, responsável pela comercialização da água mineral Safira.



O ex-secretário já esteve preso durante quatro anos. Ganhou liberdade em abril do ano passado, por ter cumprido um terço da pena com bom comportamento.



A PF também prendeu a mulher do ex-prefeito, Neusa Gianoto, um empresário que vendeu um avião para o ex-prefeito e dois ex-funcionários da Secretaria Municipal da Fazenda. Eles são acusados de usar dinheiro do erário para comprar bens pessoais.



Clique aqui para ler a matéria com todos os detalhes no site do Ministério Público do Paraná

Ou aqui para ler na folha

Conexão Nordeste







O pernambucano Alexandre Magno de Araújo revelou à Justiça a existência de um milionário esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro protagonizado pela nata da política nordestina. Dentre os envolvidos pesquei o nome do governador Cássio e do "senhor de escravos" Inocêncio de Oliveira(PFL-PE).



Alexandre trabalhou durante oito anos para Anacor Câmbio e Turismo donde os citados enviavam dólares para contas no exterior.



Quando perguntado sobre as acusações, o governador Cássio declarou que só comprou "dólar uma vez, há muitos anos, e a compra foi feita no BB."

Tucano mata petista em Goiás





O ano eleitoral mal começou e a disputa política entre tucanos e petistas já provocou uma vítima. Uma briga pelo poder em Sítio D'Abadia — município de pouco mais de 2,6 mil habitantes, no norte de Goiás —, acabou em morte na noite de sexta-feira. O trabalhador rural Francisco de Feitosa Nascimento, militante do PT, foi assassinado com quatro tiros, desferidos à queima roupa, pelo o ex-prefeito João Oliveira Reis, pai do atual prefeito Kesser Vieira Reis (PSDB). A motivação do crime foi um processo de cassação de Kesser, por compra de votos, na eleição de 2004. Até ontem ninguém havia sido preso.

PF suspeita de compra de reportagem da IstoÉ por Arcanjo







Com João Arcanjo Ribeiro preso em Cuiabá, a Polícia Federal vai retomar investigação sobre "indício de ocorrência de achaque" no caso de uma reportagem atribuída à revista "IstoÉ" e jamais publicada, a qual apontava que Arcanjo teria financiado campanhas do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) e do ex-governador tucano de Mato Grosso, Dante de Oliveira (1995 a 2002).

Um fax com a cópia da reportagem foi apreendida pela PF em janeiro de 2003 na casa de Arcanjo em Cuiabá. Daí a suspeita de que ele, acusado de chefiar o crime organizado em Mato Grosso, possa ter pago para a reportagem não sair. A revista não respondeu ao pedido de entrevista sobre o caso.

Nesta semana, a Folha localizou a cópia do fax anexada a um processo no qual Arcanjo foi condenado a 37 anos de prisão por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro

Leia a matéria completa aqui

Vereador do PSDB do Paraná aplicou golpe milionário







O sumiço do vereador Cláudio Thadeu Cyz (PSDB), de Campo Largo, no interior do Paraná, está trazendo grande preocupação aos moradores. Além de parlamentar, ele trabalha como consultor financeiro. Especula-se que tenha investido cerca de R$ 200 milhões dos moradores de Campo Largo na Bolsa de Valores. De acordo com populares, na semana passada, já corria um boato pela cidade de que o vereador do PSDB não tinha condições de reembolsar seus clientes e daria o calote na população. As suspeitas aumentaram quando o escritório dele, situado na Praça Getúlio Vargas, não abriu ontem. Durante todo o dia, dezenas de pessoas se aglomeraram em frente ao escritório na esperança de reaver o dinheiro investido. A casa do parlamentar está vazia. Ele também não apareceu na sessão da Câmara. O vereador avisou a família que iria "sumir" por uns tempos e também pagou e dispensou os funcionários através de carta. Ele alegou que aplicava o dinheiro da população na Bolsa de Valores e prometia rendimento de 4% ao mês ou mais. O vereador Cláudio Thadeu Cyz (PSDB), embolsou todo dinheiro dos moradores e sumiu!



O caixa tucano foi condenado, você sabia?





Enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fazia pose de estadista e chamava a ética do PT de corrupta na capa da revista IstoÉ, uma pequena nota no pé da quinta e última página da seção "A Semana" passava facilmente despercebida até mesmo para os leitores mais atentos. Embaixo de três notas necrológicas, o pequeno texto informava: "Condenados a 11 anos de prisão pela 12ª Vara Federal do Distrito Federal o ex-presidente do Banco do Brasil Paulo César Ximenes e seis ex-diretores dessa instituição. Eles foram acusados de gestão temerária devido a irregularidades em empréstimos feitos à construtora Encol entre 1994 e 1995. Na quarta-feira 1".



Assim como IstoÉ, a grande imprensa não deu muita bola para o caso. Veja, por exemplo, considerou a condenação de toda uma diretoria do maior banco público do país nada importante e não dedicou uma linha a respeito do assunto. Os sete condenados formavam a diretoria colegiada do Banco do Brasil entre 1995 e 1998, com Ximenes no comando da instituição. Período que coincide com o primeiro mandato de FHC. Eles foram condenados em primeira instância por nove atos que caracterizam crimes de gestão temerária e de desvio de crédito ao emprestar dinheiro para a construtora Encol, que faliu em seguida e prejudicou milhares de mutuários. Os acusados foram considerados responsáveis, entre outros crimes, por aceitar certificados de dívida emitidos ilegalmente pela construtora e por prorrogar sistematicamente operações vencidas e não pagas.

Esse é o PFL







O juiz Danilo Pinheiro Spessoto, de Vargem Grande do Sul, determinou a soltura do ex-prefeito do PFL e atual vereador José Reinaldo Martins do PFL, preso na quinta-feira. O ex-prefeito José Reinaldo Martins do PFL, foi condenado pela Justiça por se apropriar de dinheiro público e a sentença foi confirmada pelo Tribunal de Justiça. Martins, que foi prefeito do PFL de 1992 a 1995 e hoje é vereador pelo PFL em Vargem Grande do Sul (SP), no final do mandato, descontou um cheque da prefeitura de valor superior a R$ 100 mil.



O ex-prefeito, José Reinaldo Martins, do PFL e hoje vereador do PFL, foi condenado a dois anos de prisão e perda do cargo de vereador, além de torná-lo inelegível por cinco anos.



Para obter a soltura, os advogados do ex-prefeito alegaram a prescrição do crime e um recurso no Superior Tribunal de Justiça.

Dinheiroduto baiano desvia R$ 300 milhões dos cofres públicos







Em matéria de capa intitulada “No tabuleiro da baiana tem...” a revista Carta Capital, em 2 de novembro de 2005, denunciou um dinheiroduto que tinha desviado R$ 101 milhões da Bahiatursa, empresa pública do Estado da Bahia, em grande parte os cofres da Propeg, empresa de publicidade vinculada ao senador ACM. O maior jornal baiano, A Tarde, registrou o fato, a mídia nacional desconheceu, mas muitos sites registraram, inclusive o Observatório da Imprensa. O deputado estadual Emiliano José (PT-BA) acaba de retificar as contas. O rombo é muito maior. Foram desviados R$ 267 milhões, dos quais R$ 115 milhões para a Propeg. O número anterior se referia apenas aos anos 2004 e 2005. Quando a investigação retrocedeu a 2001, os R$ 267 milhões desviados apareceram, podendo chegar a R$ 300 milhões quando se conseguir checar mais alguns meses.



Segundo o deputado Emiliano José (PT-BA) o exato total de R$ 267.282.106,00 ainda é um valor subestimado, porque, “como todos sabem, é enorme a dificuldade para se ter acesso aos dados da contabilidade pública estadual que, segundo a Constituição, deveriam ser abertos ao público e transparentes”. O parlamentar afirmou que as informações referentes, por exemplo, a 2001, só existem até o mês de setembro, faltando os valores do último trimestre que, normalmente, é um período de despesas vultosas. Também frisou que os números de 2005 somente vão até o mês de agosto, faltando, portanto, uma grande parte.



O deputado calcula que ao se acrescentar os números faltantes o total do caixa 2 da Bahiatursa pode chegar à casa dos R$ 300 milhões. Ele lembrou que a empresa estatal baiana de turismo já acumulou um prejuízo gigantesco, que, no ano 2000, já era superior a R$ 196 milhões, revelado pela análise de seus balanços anuais. Segundo ele, a maior parte da fortuna transferida dos cofres públicos através da Bahiatursa vai para a Propeg. E não se trata de perseguição política da oposição baiana ao senador ACM e seus grupo. Os desvios da Bahiatursa constam de relatório do conselheiro Dr Pedro Lino, do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Fraude do PSDB em SP





Fraude



Denúncias de fraudes no governo de São Paulo derrubaram ontem Roger Ferreira, assessor especial de comunicação do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Alegando que não gostaria de servir de pretexto para atrapalhar a candidatura de Alckmin à Presidência, Ferreira pediu exoneração depois de ter o seu nome envolvido no esquema de direcionamento de verbas da Nossa Caixa para deputados aliados na Assembléia Legislativa de São Paulo. Embora afastado do governo, Ferreira terá função estratégica na campanha presidencial de Alckmin.



Nós já concluímos uma sindicância. Eu não vou mandar investigar, disse Alckmin, procurando, inclusive, desqualificar a descoberta da troca de e-mails entre um de seus assessores e o ex-gerente de marketing do banco, Jaime de Castro Junior.



Internet - Os e-mails mostram que o dinheiro de publicidade do banco foi usado em jornais, revistas e programas mantidos ou indicados pelos deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Bispo Gê (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).



Com um sólido time governista na Assembléia, capitaneado pelo presidente da Casa, Rodrigo Garcia, o governador Geraldo Alckmin conseguiu abafar todos os 69 pedidos de CPIs apresentados pela oposição em seu governo. O pedido de CPI do caso Nossa Caixa, por exemplo, foi apresentado em fevereiro, mas ainda não foi aprovado.

APROVARAM ANISTIA DE MULTAS ELEITORAIS PARA ELES PRÓPRIOS





APROVARAM ANISTIA DE MULTAS ELEITORAIS PARA ELES PRÓPRIOS:

ÍRIS RESENDE - PMDB / GO

GERALDO MELLO - PSDB / RN

ROBERTO REQUIÃO - PMDB / PR

TONINHO MALVADEZA":





"TONINHO MALVADEZA":

ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES - PFL / BA Em 50 anos, ACM acumulou um patrimônio que supera muito os salários e aposentadorias embolsados por ele nesse tempo. Sua fortuna é pelo menos três vezes maior que a declarada. São bens e empresas que estão sob seu comando e uso, mas registrados em nome de gente de confiança, como o deputado federal Félix Mendonça (PTB-BA), e de seu genro César de Araújo Mata Pires. A mulher do senador, Arlete Maron Magalhães, é sócia de uma empresa e diretora de outra. Ao desapropriar centenas de propriedades ao longo das rodovias que chegam à capital baiana, negociou 25 milhões m², ou 10% do território do município. Acabou acusado por um ex-colega, de manter conluio com os donos de terras, que compravam barato lotes passíveis de desapropriação. Inimigos dizem que a ditadura militar abafou as acusações. As provas, porém, acabariam queimadas em vários incêndios que destruíram documentos oficiais em Salvador depois da gestão de ACM. O Arquivo Público Municipal, que guardava os registros de terras da capital, queimou no final dos anos 60 e no início dos anos 70. Também foi incendiado o prédio dos Tribunais de Contas do Município e do Estado. Por último, o edifício do Ministério Público ardeu em chamas. Coincidências que intrigam. Seus negócios incluíram depois, o jornal Correio da Bahia, em 1978, e a concessão de uma TV nos anos 80, que lhe garantiram a liderança de audiência no Estado e a maior fatia das verbas publicitárias oficiais da Bahia. O império carlista, hoje, é comandado por seu filho Antônio Carlos Magalhães Júnior, suplente do senador e responsável por todos os negócios da família, e por seu genro, César de Araújo Mata Pires. Em 1979, quando Mata Pires já estava casado com Tereza, filha de ACM, seu patrimônio experimentou um crescimento explosivo. Naquele ano comprou três fazendas e logo depois mais cinco. A OAS vendeu a ACM um apartamento com preço bem inferior do mercado. O genro também é sócio na Bahia Par, que administra o complexo empresarial de ACM. E a garantia de alguns favores pessoais, como o uso da casa de 750 m² na Ilha de Itaparica e dos jatinhos da OAS, há anos servindo ACM e sua família.

DEPUTADO NADA INOCENTE





DEPUTADO NADA INOCENTE:

INOCÊNCIO DE OLIVEIRA - PFL / PE Esse deputado (ironia ter o nome "Inocêncio") disse que: "Esse negócio de discutir se um deputado ganha para trabalhar nas férias (o famoso jeton), e não comparece, é uma coisa menor". Ele também, há alguns anos, mandou furar poços artesianos em sua fazenda particular, com uma verba federal que era para ser destinada apenas para fazendas de pessoas muito carentes.

Fonte: CBS/Tele Notícias - SBT - 18/01/2000

DEFENSORES DO NEPOTISMO





DEFENSORES DO NEPOTISMO:

Políticos que descaradamente justificaram a contratação de parentes, usando uma verba de R$ 20.000 por parlamentar (pagos por nós contribuintes), para contratar seus familiares.

GILVAN BORGES - PMDB / AP Senador - (Mãe e mulher)

ARMANDO ABÍLIO - PMDB / PB Deputado - (Mulher, 2 filhas, 3 cunhados e 1 primo)

GERSON PERES - PPB / PA Deputado - (2 filhas)

Fonte: Jornal Nacional - Rede Globo - 08/02/2000

O SENADOR DO GOLPE DE US$ 13 MILHÕES





O SENADOR DO GOLPE DE US$ 13 MILHÕES:

LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA CAMPOS - PPB / PA Esse senador no comando da Rodomar, uma empresa familiar especializada em transporte fluvial, coordenou uma fraude que desviou cerca de US$ 13 milhões dos cofres do BNDES. O dinheiro deveria ter financiado a construção de 13 balsas para incrementar o transporte fluvial na região. Deveria, porque a Rodomar, em conluio com o Estaleiro da Bacia Amazônica (Ebal), recebeu a fortuna e não construiu nada. Ele já foi pego em falcatruas anteriormente, mas salvo na época pela famosa "im(p)unidade parlamentar".

CADA PARENTE NO SEU GALHO





CADA PARENTE NO SEU GALHO:

Políticos e um juíz que empregaram parentes, pagos com dinheiro público (o nosso).

MICHEL TEMER - PMDB / SP Deputado - Propôs a oficialização do nepoptismo, com "cotas" para contratações de parentes.



CELSO RUSSOMANNO - PPB / SP Deputado - (Pai e irmão).



ODELMO LEÃO - PPB / MG Deputado - (Mulher e cunhada).



THEMÍSTOCLES SAMPAIO - PMDB / PI Deputado - (3 filhos e 1 neta).



ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO Presidente do Supremo Tribunal de Justiça - (Mulher).

Fonte: Revista Veja - 16/02/2000 (Outros políticos citados nesta edição da revista, já no site

PRESIDENTE DA CÂMARA (E DAS PROPINAS





PRESIDENTE DA CÂMARA (E DAS PROPINAS):

ARMANDO MELLÃO NETO - PMDB / SP Presidente da Câmara Municipal de S. Paulo, foi denunciado por formação de quadrilha e concussão pelo Ministério Público. Ele seria um dos chefões do esquema de cobrança de propinas de camelôs de uma administração regional que controlava. De acordo com denúncias, a arrecadação chegava a R$ 6 mil por semana e os recursos seriam usados para cobrir gastos de campanha do vereador. Segundo um promotor, Mellão valeu-se do prestígio, após receber do prefeito Celso Pitta o direito de indicar o administrador regional, para organizar um grupo e "impor a particulares, a concessão de vantagens ilícitas".

LAMA NO VENTILADOR





LAMA NO VENTILADOR:

TEOTÔNIO VILELA FILHO - PSDB / AL Presidente do partido, o senador entrou na alça de mira da Comissão de Ética por causa de denúncias publicadas pelo jornal Correio Braziliense contra uma instituição que leva o nome do pai do senador, a Fundação Teotônio Vilela, que teria recebido de maneira irregular R$ 4,2 milhões dos cofres do governo do Distrito Federal para o treinamento de 48 mil trabalhadores.

GERALDO LESSA Primeiro suplente de Teotônio e presidente da Fundação Teotônio Vilela, foi quem firmou os convênios. Até assumir em janeiro o mandato de senador, não tinha uma fonte formal de renda. Exercia na Fundação um cargo não-remunerado, e disse que seu custeio pessoal foi bancado nos últimos anos por uma assessoria informal que presta ao Maceió Mar Hotel.



ROMERO JUCÁ - PSDB / RR Uma fita gravada em que o senador conversa com o diretor administrativo e financeiro da Eletronorte, Valdemar André Johansson, sustenta acusação feita pelo secretário de Agricultura de Roraima, deputado Salomão Afonso de Souza Cruz (PPB). Segundo a denúncia, o diálogo em código entre os dois mostra uma tentativa de desvio de recursos da União destinados a obras da Eletronorte. O único crime nessa história é o grampo ilegal”, contra-ataca Romero Jucá.DEFENSOR DO "SALÁRIO-MARAJÁ":





DEFENSOR DO "SALÁRIO-MARAJÁ":

SEVERINO CAVALCANTI - PPB / PE O corregedor da Câmara, que apresentou em 1999, uma emenda para que cada um dos três poderes, fixe o seu próprio salário, disse que "R$ 11,5 mil era muito pouco, para um parlamentar viver com dignidade".

Fonte: Jornal da Record - Rede Record - 08/03/2000

* Obs: Também contratou familiares (2 filhos), pagos com dinheiro público (o nosso).

Fonte: Revista Veja - 16/02/2000

DESVIAVA VERBAS PARA ENTIDADE-FANTASMA





DESVIAVA VERBAS PARA ENTIDADE-FANTASMA:

FERNANDO LUPA - PSDB / PE Encaminhou uma verba que os deputados do estado do Pernambuco têm de R$ 20 mil mensais para uma entidade assistencial fantasma, que se provou depois, não existir.

Fonte: Jornal Nacional - Rede Globo - 20/03/2000
anonymous
2006-10-02 15:55:03 UTC
"Posso não concordar com oq dizes,mas defenderei até a morte seu direito de dize-lo..."

Essa frase proferida pelo pensador iluminista,eh um simbolo da democracia e da liderdade de expressao,e a tenho na mais alta estima...

E a partir dela criei a minha:"As pessoas tem o direito de serem idiotas..."

Se vc quer votar no Clodovil,no Maluf,no palhaço carequinha,e no ******* a 4 fique a vontade...Eu respeitaria a sua posiçao...Mesmo achando -a estupida...

Porem eu tb tenho todo o direito de ter a minha opiniao e te chamar de idiota por isso...

Quando vc se torna adulto,vc pode fazer tudo oq quiser,tudo,porem tem que lidar com as consequencias de seus atos...

Se vc por exemplo, vota no Clodovil e espalha aos sete ventos,vc tem que aguentar as ofensas...
cristina santos
2006-10-02 15:48:59 UTC
Quando ele souber respeitar o seu próprio direito.
anonymous
2006-10-02 15:47:14 UTC
Eu concordo com você. Mas já pensou que muitas pessoas serão lesadas com o voto da maioria que não soube escolher?
Noah
2006-10-02 15:45:43 UTC
Mas qdo vc da opinião muitos vestem a carapuça e ficam brabos e ofendem!!!!!
poeta
2006-10-02 15:43:25 UTC
Quando pensar e aceitar o outro como ramo da mesma árvore, a que Deus criou há muitos milhares de anos.

Atébreve!

Viliano Poeta

C do Jacuípe-Berimbau/BA
gil
2006-10-02 15:43:23 UTC
É isso mesmo.Onde está a bronca?


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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