Bem , primeiramente ninguém está tentando impor a Alemanha , a qual sofre sérias restrições de países da própria União Européia. Eu particularmente concordo com a inclusão da Alemanha no CS em virtude de ser a quarta potência econômica mundial e por sua relevância política e cultural. Por outro lado não concordo com a inclusão da China no CS em virtude se ser uma Ditadura , e como tal não representar a livre expressão do seu povo , assim como participar da ONU deveria ser vetado a qualquer Ditadura, (Cuba, Coréia do Norte, Vietnam ). O sistema de vetos , prerrogativas dos membros do CS , por mais paradoxal que possa parecer , foi o mecanismo que permitiu a ONU , subsistir até os dias de hoje . Não vejo nenhuma ligação entre a escolha do sexto membro do CS , e as negociações que envolvem a UE e o Irã. Quanto ao Brasil , não vejo a mínima con-

dição de o mesmo fazer parte do CS , dada a fragilidade das instituições Brasileiras. A se colocar algum emergente , que seja a Índia , a maior democracia do mundo , com um relevante papel estratégico na Ásia.

Esta senhora se impõe por equívocos inteligentes, faz parte de um círculo restrito - eles se atraem, então, não se surpreenda com as "perguntas inteligentes dela", isto é tudo "discussão dirigida", aliás uma manobra obsoleta, empírica, para atrair seguidores incautos... e funciona ainda: ela está no nível 5, tentando elevar outras seguidoras.

Posso ser "inguinorante" mas não incauto.

A Alemanha foi incluída ou IMPOSTA no grupo de seis que, em seu entender, PRESSIONA O Irã a deixar o trabalho de enriquecimento de urânio.

Muito bem, a senhora acha realmente ou tem alguma pretensão que nosso País, considerando-se o momento, teria condições de participar daquele Conselho? Por favor, continue em seu mundinho, olhando para o próprio umbigo.

Um abraço, lembranças a D. Marina Sousa s., de quem sou admirador e fã incondicional, por enquanto.

Quanto a "nos" fazer de bobos "mais uma vez", se for por ideologias retrógradas, talvez. Alguns se faziam de bobos para não ir à guerra.

A Alemanha é a terceira potência mundial e a Bundeswehr vem contribuindo intensivamente em missões da OTAN e da ONU. Quanto a nós, não vejo motivos para entrar no CS, pois teríamos que participar mais ativamente das forças de paz, com o sangue de nossos soldados e com o nosso escasso dinheiro, além de desgastar a imagem do Brasil relacionando-nos como invasores entre a população local e das futuras pressões nas votações do conselho. A única intenção clara é aumentar o ego - já inflado - de Lula no cenário global. Patético.

O poder de veto dos membros do CS pode tornar nula uma resolução tomada por maioria absoluta dos países. Já houve casos em que os EUA vetaram uma resolução aprovada por quase todos os países, exceto por eles mesmos e umas pequenas ilhas que dependem demais dos EUA para arriscar ir contra eles. Enquanto esse poder de veto persistir, a ONU não será um órgão forte, servindo, no máximo, como palanque para denúncias, sem poder real para soluções.



A aprovação da reforma da ONU trouxe sérios problemas. A China é radicalmente contra a entrada do Japão, e os EUA e Inglaterra não querem membros pobres como Brasil e Índia. A Alemanha está ganhando força por ser a menos rejeitada, enquanto que os demais países (além desses 4) não possuem expressividade suficiente para pleitear o cargo de membro permanente. É bem capaz que tentem colocar apenas a Alemanha como novo membro, dizer ao mundo que a reforma foi feita, e tentando matar o assunto, para evitar maiores polêmicas. Para que a ONU consiga ganhar um pouco de força, ao invés de perder, é necessário que os demais candidatos "forcem" a situação ao máximo, e busquem apoio dos países pequenos.



A ONU já está enfraquecida demais, mas é o único forum mundial para debater os problemas globais, que tenderão a tornar-se mais sérios (com o aquecimento global, a instabilidade política e econômica, a proliferação nuclear, o aumento da desigualdade entre ricos e pobres, etc). Se ela enfraquecer-se ainda mais, mais guerras, e com mais barbarismos, virão a ocorrer nos próximos anos. É uma pena que a humanidade esteja viciada em deixar a situação chegar a extremos antes de fazer as mudanças necessárias.